Ricardo Dias-Pinto Blaufuks, também conhecido como Ricardo Regalla Dias, “como aparece identificado em diversos locais oficiais, sem que corresponda ao seu nome verdadeiro”, como é o caso do site oficial do Chega, onde também aparece com o nome de Ricardo Moreira Regalla Dias-Pinto (nome também usado no Facebook), é monárquico, diretor de Relações Públicas do Chega, tem a mãe no Conselho de Jurisdição do partido de André Ventura, e depois de em 2022 ter ficado estranhamente fora das listas a deputados entrou agora diretamente para um lugar que só não será eleito se o partido não subir o resultado obtido nas últimas eleições legislativas.
O nº 5 da lista a deputados do Chega pelo círculo de Lisboa, um dos poucos fundadores resistentes, tem o nome verdadeiro registado na Lista Pública de Execuções, conforme se pode constatar na página da Citius onde são revelados os executados em relação aos quais não se conseguiu encontrar bens penhoráveis suficientes para pagar as dívidas. O dirigente do partido de extrema direita, que em tempos dirigiu associações tauromáquicas e que chegou a apresentar-se como consultor imobiliário, tem uma divida de 14.835,51 euros, referente ao Processo: 1483/14.7T8OER do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste de 05-09-2019 e à data de hoje (26-02-2024) tem a indicação de Inexistência de bens para pagar a dívida.
No acórdão do Tribunal Constitucional 373/2023 referente a ação apresentada pela Militante n.º 3 do Partido Chega, Fernanda Isabel Marques Lopes, para impugnar um dos vários conselhos nacionais do partido, pode-se ler no ponto 71 uma nota em relação ao nome verdadeiro do novo deputado do Chega:
Sucede que o Senhor Presidente da Mesa permitiu que no ponto 1 da ordem de trabalhos vários Conselheiros, como é o caso dos Conselheiros Ricardo Dias-Pinto Blaufuks [e não Ricardo Regalia Dias, como aparece identificado em diversos locais oficiais, sem que corresponda ao seu nome verdadeiro], ou António Filipe Dias Melo Peixoto, que usa geralmente Filipe Melo, pouco ou nada falassem sobre o ponto em causa, que eram as contas do Partido CHEGA! do ano de 2021,
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