José Dias, ex-Vice-presidente do Chega e primeiro subscritor da ex-Lista A a Delegados por Lisboa, reagiu em comunicado à exclusão da sua lista e afirma que todos os os indícios apontam para “manobras de secretaria”: “Adoram Listas únicas”.
Segundo o sindicalista da PSP os membros da ex-Lista A a Delegados por Lisboa pensam em recorrer aos Tribunais até porque “Todo o processo não tem ética nem dignidade”.
Lista A – lamentavelmente…
Hoje (6 de Novembro de 2021) aconteceu o que não podia ter acontecido no Chega: a Lista A da Distrital de Lisboa, subscrita por 131 militantes – entre os quais muitos fundadores -, foi impedida de se apresentar às urnas com base em formalismos facilmente ultrapassáveis se tivesse havido um mínimo de boa vontade.
É com mágoa que o afirmamos: as razões apresentadas para a não admissão da Lista A (eventual falsificação! de documentos de aceitação formal de alguns militantes para integrar a Lista, imaginem só! Temos os papeis todos!) teria sido facilmente resolvida se nos notificassem “das falhas” mas não resolveram o impensável retirar a lista das eleições! Um absurdo! (ADORAM LISTAS ÚNICAS). Todos os indícios apontam para “manobras de secretaria” a fim de impedir a admissão da Lista A e assim transformar o FUTURO (caso haja, o Tribunal vai decidir!)) Congresso do Chega uma mera caixa de ressonância de uma voz monolítica.
É lamentável, profundamente lamentável, objetivamente lamentável.
É lamentável porque a Lista A não queria dividir, mas reforçar o Chega como um partido de debate de ideias, livre de homens livres, tendo em vista a unidade voluntária e fundamentada, tão importante para as batalhas eleitorais que se avizinham.
É lamentável porque a forma como – com evidência – os opositores da Lista A atuaram para tentar calar os elementos desta lista só aumenta a indignação e a revolta de cada vez, mais militantes por perante tais manobras cobardes que têm como fim transformar o Chega num partido rebanho sem opinião crítica e sem grandeza.
É lamentável porque se está em risco de se perder o sinal de esperança que o Chega encarnou perante o Povo Português.
Falamos “a quente”, ainda não refeitos das torpezas de que fomos alvos, tratados como inimigos e não adversários militantes de um mesmo partido que se apresentava com espírito construtivo e de convergência.
Vamos reunir e refletir, mas não está de fora a possibilidade de recorrermos às vias judiciais, todos os participantes da lista querem que o TRIBUNAL decida!
Mas é lamentável. Nada disto faz sentido num mundo de homens e mulheres livres. Tudo podia ter sido evitado. O medo e a mesquinhez falaram mais alto. Todo o processo não tem ética nem dignidade. É muito lamentável.
José Dias, Partido Chega/primeiro subscritor da ex-Lista A
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