Ex-jornalista do Diário de Notícias da Madeira não poupa o “pseudo intelectual” deputado do Chega eleito pela Madeira, que afirmou que “a Madeira é um viveiro de corrupção”. Filipe Sousa, ex-Adjunto da Secretaria Regional da Agricultura, questionou nas redes sociais se “haverá maior parasita na sociedade madeirense” e apresenta os factos, que passam pela ligação de Francisco Gomes ao PSD Madeira no período que agora denuncia como corrupto, pelo subsídio público oficial de cerca de 12 mil euros que recebeu em 1999 para pagar a sua formação universitária nos EUA, por ter sido deputado na Assembleia da República pelo PSD Madeira em 2014 (período de governação que agora acusa de corrupção), por ter trabalhado em diversos cargos públicos sempre associado às estruturas governamentais lideradas pelo PSD, por nas apresentações dos seus livros ter convidado todos aqueles que hoje apelida de corruptos, por ter sido presidente do CAB Madeira e ter deixado o clube cheio de dívidas.
Filipe Sousa publicou hoje na sua página a imagem de uma noticia onde Francisco Gomes afirmou que “a Madeira é um viveiro de corrupção” e a Resolução nº 1845/99 onde é determinado o subsidio de 2240 contos que Francisco Manuel Freitas Gomes recebeu do Governo Regional liderado por Alberto João Jardim para estudar nos EUA, e escreveu:
Haverá maior parasita na sociedade madeirense do que este pseudo intelectual, hoje armado em santo, mas que beneficiou durante mais de duas décadas do dinheiro dos contribuintes madeirenses?
É preciso denunciar, de uma vez por todas este sonso, dizer basta a este tipo de crápulas, que andaram alapados ao Estado durante anos a fio e, agora, tentam negar/esconder o passado e disparar em todas as direções, como se fossem impolutos.
Por isso, vamos a factos: este deputado esteve intimamente ligado ao PSD Madeira, precisamente no período que agora denuncia como corrupto.
Em 1999 recebeu um subsídio público oficial (registado no JORAM) para pagar a sua formação universitária, nos Estados Unidos, atribuído pelo Governo Regional, num valor que ronda hoje os 12.000€.
Foi deputado pelo PSD Madeira em 2014, na Assembleia da República, exatamente durante o período de governação que agora acusa de corrupção.
Trabalhou em diversos cargos públicos, sempre associado às estruturas governamentais lideradas pelo PSD.
Nessa altura, o então ‘especialista’ aproveitou a oportunidade, de pouco ou nada fazer, para escrever livros e, nas respectivas apresentações, fez questão de convidar para estarem presentes todos aqueles que hoje apelida de corruptos.
Foi também presidente do CAB Madeira e, como toda a comunidade basquetebolística sabe, deixou o clube num estado moribundo, cheio de dívidas.
O povo madeirense e, sobretudo, aqueles que se identificam com o Chega, precisam de conhecer este tipo de gente.
Denunciar corrupção é um dever ético, agora, viver dessa conveniência política, de forma baixa, é um mero sinal de oportunismo.
Se o Ventura soubesse da missa a metade, não se preocupava só com malas e afins.
Por agora, calo-me! Mas havia e há muito mais por contar…
E, antes que alguém se pronuncie e tente virar o bico ao prego, não estou nomeado, não estou agarrado a tachos, nem os quero. Estou apenas cansado de injustiças e de falsos moralistas.
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