Miguel Castro, líder do grupo parlamentar do Chega na Madeira, foi apanhado pela polícia a conduzir com álcool no sangue. Foi o próprio que o revelou na sua página no Facebook depois de ter sido alvo de supostas ameaças de que iam mandar para a comunicação social o episódio.
O deputado do partido de André Ventura na Madeira confirmou que tinha consumido bebidas alcoólicas e isso não o impediu de conduzir. O teste feito por um agende de trânsito motivou a uma contraordenação grave com multa de 500 euros.
Nível de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l e inferior a 0,8 g/l a coima varia entre os 250€ e os 1.250€, enquanto que para valores iguais ou superiores a 0,8 g/l e inferiores a 1,2 g/l, considera-se uma contraordenação muito grave e a multa varia entre os 500€ e os 2.500€.
Miguel Castro confessou hoje na sua página:
COMUNICADO
Caros companheiros, madeirenses e portossantenses, há cerca de uma semana e após uma ação de pré-campanha quando me dirijo a casa na minha viatura, foi mandado parar numa OP.
Foi questionado pelo agente de trânsito se havia consumido bebidas alcoólicas, ao qual respondi afirmativamente.
Submeti-me ao teste do alcoolimetro, como qualquer cidadão não fazendo qualquer uso da minha condição de imunidade parlamentar, as regras devem ser iguais para todos e a imunidade parlamentar é para quem tem medo e medo eu não tenho.
Após o teste o resultado foi positivo e incorri numa contra ordenação com multa de 500€.
Paguei a multa e a pessoa que estava comigo, tomou o volante e fui para casa.
Serviu de lição, foi a primeira e provavelmente será a última.
Dias depois começo a receber telefonemas anónimos com ameaças de que iam mandar para a comunicação social este infeliz episódio.
Meus caros que fazem de uma questão pessoal um filme de terror, a primeira regra da condição humana é que ninguém é perfeito e que errar é mesmo humano.
O erro serviu de lição e a lição é mesmo -“Se beber não conduza.”
Fica aqui o apelo companheiros, amigos e conhecidos, se conduzirem não bebam, podemos pôr a nossa vida e a vida de terceiros em risco.
À PSP continuo a agradecer a sua presença na estrada e faço votos para que continuem a árdua tarefa de contribuir para a diminuição da sinistralidade rodoviária.
Aos meus adversários políticos que quiseram fazer de um caso pessoal, um jogo de pressão e de ameaças políticas, lamento, mas não será com esse joguinho sujo que chegam lá.
A minha vida é um livro aberto, sou um cidadão idóneo que sempre cumpriu e sempre cumprirá os seus deveres de cidadania, sem precisar de se vender ou de hipotecar a sua honra!
Um forte abraço e viva ao bom povo da nossa terra.
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