“Finalmente faça-se Justiça”: Afinal Mariana Mortágua não irá a julgamento para responder sobre o dinheiro que acumulou enquanto era deputada em regime de exclusividade e comentadora na SIC Notícias, pois o Tribunal de Instrução Central Criminal de Lisboa reforçou a decisão do Ministério Público ao não pronunciar a futura líder do Bloco de Esquerda e arquivar o processo, por considerar que agiu “com desconhecimento” e “negligentemente”, mas não com dolo.
A decisão foi tomada cerca de uma semana depois do líder do Chega e várias páginas do partido de extrema direita terem publicado que Mariana Mortágua tinha sido constituída arguida por peculato e recebimento indevido de vantagem.
No dia 13 de abril, André Ventura escreveu nas suas páginas:
A Mariana Mortágua atacou-me em 2020 por não estar exclusivo na Assembleia da República. A diferença é que eu não estava a receber o complemento de exclusividade dos deputados. Ela preferiu mentir e acumular dinheiro público de forma ilícita. O Bloco na sua hipocrisia extrema!
Miguel Prata Roque, ex-Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros do governo de António Costa (2015-2017), partilhou no dia 21 de abril o artigo do jornal Público com o título: “Mariana Mortágua não vai a julgamento. Tribunal arquiva o processo” e escreveu:
Que surpresa… Não estava nada à espera… Então, um grupo de apoiantes de um partido de arruaceiros apresenta um pedido de abertura de instrução só para poder enganar as pessoas nas redes sociais e o tribunal rejeita-o logo na semana seguinte?!?Não pode.
Como seria de esperar o líder do Chega não publicou nenhuma mensagem do tribunal com a decisão de não levar a futura líder do Bloco de Esquerda a julgamento, até porque não dá votos.
Leave a Reply