Há quem diga que os portugueses só têm a extrema direita que merecem! Se o seu líder é uma constante contradição, porque é que os deputados do partido de extrema direita não podem ser também? Cristina Rodrigues está em lugar elegível a deputada do Chega nas próximas eleições legislativas, logo atrás dos deputados eleitos na anterior legislativa, Rui Afonso (o tal da Wikipédia) e Diogo Pacheco Amorim (ex-MDLP), que mantêm os mesmos lugares.
A atual coordenadora do programa eleitoral do Chega, chegou à Assembleia da República em 2019, eleita deputada pelo PAN pelo círculo de Setúbal, e durante essa legislatura, e mesmo quando passou a independente um ano depois, foi uma ativista anti-touradas, defensora do direito ao aborto, da despenalização da canábis e lutava contra a Homofobia, Transfobia, ou seja tudo aquilo que o partido de extrema-direita diz ser contra, mas se calhar nem é.
Cristina Rodrigues, que foi eleita em 2023 como uma das Desilusões do Ano anterior por um site da comunidade LGBTIQA+, foi constituída arguida em 2022 e ficou sujeita a termo de identidade e residência para responder pelo crime de invadir e apagar emails do PAN.
Quase dois anos depois, não se conhece o resultado do processo, será que André Ventura não se importa de ter arguidos na lista a deputados?
Mas se em 2019, o Chega achava que Cristina Rodrigues “não fazia a mínima ideia do que queira, do que defendia e nem sequer do que dizia”, possivelmente mantiveram a mesma opinião.
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