Cristina Rodrigues defendeu esta semana no parlamento e na televisão as propostas de lei do Chega da imigração, que tiveram o voto contra dos restantes partidos. Mas a deputada do Chega, ex-deputada do PAN, já apresentou no parlamento leis que apoiam a imigração (Projeto de Lei 546/XIV/2 apresentado pela própria para promover o reforço dos direitos dos estrangeiros e apátridas detidos em centros de instalação temporária) e votou a favor do alargamento da lei da nacionalidade portuguesa.
Em julho de 2020 como deputada independente votou no sentido contrário ao então deputado único do Chega, André Ventura, e ajudou a aprovar o Texto Final apresentado pela Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias relativo ao Projeto de Lei n.º 117/XIV/1.ª (PAN) que alargou o acesso à naturalização às pessoas nascidas em território português após o dia 25 de Abril de 1974 e antes da entrada em vigor da Lei da Nacionalidade e ao Projeto de Lei n.º 118/XIV/1.ª (PCP) que alargou a aplicação do princípio do jus soli (princípio pelo qual uma nacionalidade pode ser atribuída a um indivíduo de acordo com seu lugar de nascimento) na Lei da Nacionalidade Portuguesa.
Cristina Rodrigues, agora como deputada da extrema-direita, deu cara esta semana pelas propostas do Chega para a introdução de quotas, limitar o acesso a apoios sociais a imigrantes que estejam em Portugal há mais de cinco anos, facilitar o regresso voluntário de cidadãos estrangeiros aos países de origem, subordinar a atribuição de autorização de residência a quem tenha contrato de trabalho, limitar o número de pessoas por habitação e, ainda, a suspensão da emissão de autorizações de residência enquanto os pedidos pendentes não estejam resolvidos.
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