Apoiantes do Movimento Alternativa Socialista (MAS) e do Chega envolveram-se na quinta-feira em confrontos físicos após troca de insultos entre as duas fações em Barcelos.
Segundo o Jornal de Notícias o partido liderado por André Ventura apresentou queixa na PSP de Barcelos, que se colocou no encalço dos membros do MAS, intercetando-os e identificando-os.
Filipe Melo, presidente da distrital de Braga do Chega e candidato pelo Chega por Braga a deputado, afirmou que dois membros da comitiva foram agredidos, tendo um deles sido atingido com uma chávena de café, e o outro empurrado de uma cadeira.
Estava uma pequena comitiva nossa à espera de outros colegas para irmos fazer uma ação ao mercado e, entretanto, passou um grupo de MAS, uns sete ou oito. De uma forma completamente gratuita, começaram a chamar-nos fascistas [e outros insultos] e houve um colega nosso que se levantou da mesa e disse para terem calma porque temos de nos respeitar a todos.
Vasco Santos, responsável MAS em Barcelos e candidato pelo Movimento Alternativa Socialista por Braga a deputado, militante antifascista, contactado pelo jornal, escusou-se a falar do caso:
Não irei prestar declarações para evitar mal-entendidos e situações que não abonam em nada para aquilo que defendemos, é um não assunto.
André Ventura, que não fez nenhuma publicação nas redes sociais a lamentar e a repudiar o comportamento de apoiantes do Chega e da sua candidata Nº3 a deputada do Chega por Beja, Andreia Agostinho, que juntamente com os forcados amadores de Beja, fizeram uma espera à líder do PAN no aeroporto de Beja, onde Inês Sousa Real não foi poupada a insultos, publicou a notícia das agressões entre membros do MAS e do Chega em Barcelos e escreveu:
Queria lamentar e repudiar este comportamento! É vergonhoso que ainda haja em Portugal quem não saiba viver em democracia! Vamos continuar, ninguém nos vai silenciar!
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