Cheganos Oficiais, Filipe Melo, Maria Helena Costa

Dirigente do Gabinete de Estudos do Chega critica Filipe Melo que aceitou ir para Deputado com dívidas

Maria Helena Costa, Presidente da Associação Família Conservadora e dirigente da concelhia do Chega da Póvoa do Varzim, critica os dirigentes do partido de André Ventura que têm dívidas ao fisco e contas a ajustar com a justiça e aceitaram encabeçar listas ou aceitaram ficar em lugar elegíveis.
A sua critica vem no seguimento das notícias que saíram ontem na imprensa sobre o calote de 80 mil euros de Filipe Melo, deputado eleito pelo círculo do Porto, dívidas que segundo o líder da Distrital “foram contraídas por causa do filho”, o que provocou o comentário da dirigente do Gabinete de Estudos do Chega: “Não o conheço, mas sempre o vi deslocar-se em carros topo de gama e nada nele denunciava qualquer tipo de necessidade”.
Numa das respostas aos seus seguidores deixou um alerta: “nunca se esqueça, há sempre dois lados de uma história e o que aí vem é mau demais”. Maria Helena Costa escreveu ontem no Facebook:

Sobre todo o ataque concertado ao CHEGA, por parte dos media, só digo que QUEM TEM DE FACTO dívidas ao fisco e contas a ajustar com a justiça NUNCA deveria encabeçar uma lista ou ficar em lugar elegível.
Quem o fez, sabendo o que o partido defende e o escrutínio de que seria alvo, só pensou no seu próprio umbigo, em garantir um emprego e 4 anos de imunidade parlamentar…
Não creio que a maior parte do eleitorado do CHEGA se sinta representado por pessoas que não levaram em conta o superior interesse do partido. Ou somos um partido ANTI-SISTEMA e anti-corrupção, ou não.

Respondeu depois a vários seguidores:

Admitindo que as dívidas fossem contraídas por causa do filho… Jamais poderia candidatar-se a um lugar como o de deputado do CHEGA sem antes pagar o que deve. Não o conheço, mas sempre o vi deslocar-se em carros topo de gama e nada nele denunciava qualquer tipo de necessidade… Além disso, ele sabia os danos que causaria ao partido.

do CHEGA, ou de outro partido, quem tem problemas com tribunais e dívidas às finanças, com ou sem justificação, não deve candidatar-se a cargos públicos sem antes liquidar essas dívidas. Eu defendo que pessoas que tiveram o insolvências pessoais e dívidas ao fisco possam exercer cargos públicos – depois de as liquidarem – e que não exibam sinais exteriores de riqueza enquanto devem. Isso é errado? Se é, lamento, mas é o que defendo e o que os portugueses de bem defendem.

o CHEGA, ou de outro partido, quem tem problemas com tribunais e dívidas às finanças não deve candidatar-se a cargos públicos sem antes liquidar essa dívidas. E, já que falas em cristianismo, não é a Bíblia que ordena para “não devermos nada a ninguém, a não ser o amor”? Eu defendo que pessoas que tiveram o insolvências pessoais e dívidas ao fisco possam exercer cargos públicos depois de as liquidarem e que não exibam sinais exteriores de riqueza enquanto devem. Isso é errado? Se é, lamento, mas é o que defendo.

Não costumo comparar telepatia com a tia do Pelé. Expressei o meu pensamento, como sempre faço, não em relação a uma pessoa específica, mas em relação a qualquer pessoa que coloque o partido em causa. Quem tem condenações em tribunal, seja por dívidas “boas” seja por dívidas “más” deve ter em conta o melhor para o partido e não colocar os seus interesses pessoais acima do partido. É só isso. E, nunca se esqueça, há sempre dois lados de uma história e o que aí vem é mau demais.

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