Cheganos Oficiais, Rui Alberto Pires do Rosário

Deputado do Chega na Junta de Coruche deixou de ser militante do Partido e defende os Grupos Independentes para o Poder Local

Rui Alberto Pires do Rosário, deixou de ser militante do Chega! O ex-Presidente da Comissão Política da Concelhia de Coruche do Chega, e ex-Conselheiro Nacional do partido de André Ventura, foi eleito deputado pelo Chega na União de Freguesia de Coruche, Fajarda e Erra.
O médico, marido da candidata do Chega à Câmara Municipal de Coruche, tem uma página de Pensamentos e Olhares, onde numa das suas reflexões compara o Poder Autárquico, entre o Estado Novo e a terceira república, e defende a nova alternativa para o Poder Local que são os grupos de cidadãos alheios a qualquer partido.

Comunicado:
Caros militantes e simpatizantes.
O partido Chega vêm por este meio informar à comunidade que o sr. Rui Rosário, que foi eleito pelo partido CHEGA à Assembleia de Freguesia de Coruche, Fajarda e Erra, já não é militante do partido Chega!
Toda e qualquer tomada de posição e decisão é da sua inteira responsabilidade!
Qualquer assunto a tratar do partido deverá ser direccionado para a Comissão Politica Interina de Coruche do partido Chega!
Os militantes do Chega serão informados e contactados quando forem realizados eventos, no entanto podem sempre enviar mensagem privada para a página, que a mesma será respondida!
Cumprimentos
Comissão Politica Interina de Coruche

Página de Pensamentos e Olhares:

Poder autárquico
Durante a segunda república, ou estado novo, os autarcas eram escolhidos entre as fileiras da união nacional.
O regime autocrático salazarista, selecionava os seus militantes como sendo os mais capazes da população e, distribuía os pelos diversos graus do poder.
Este método tinha uma vantagem; como não havia mais partidos, todos os indivíduos competentes convergiam para um único bloco pelo que, não era por falta de competência que o poder local, regional e central não funcionavam.
Tinha um grande inconveniente: como sabemos, o poder corrompe quem o desempenha e, os seus detentores ficavam apenas sujeitos a um tipo de fiscalização, a do poder central e do braço inquisitorial, a PIDE
Com a terceira república, o poder fragmentou-se para níveis parecidos com os das cortes da segunda dinastia.
Floresceram partidos políticos, representando ou não os diversos estratos ou classes sociais.
Os partidos passaram a fiscalizar se uns aos outros mas, o grau de competência e honestidade dos candidatos também se dispersou e, ao dispersar se tornou se raro.
Os eleitores, parecem cegos, mas se o são, e apenas durante quatro anos e, nas primeiras eleições frustrados com quem elegiam, mudavam. Depois, frustrados, começaram abster se e, em percentagem progressivamente crescente.
Mas este facto pode imputar se apenas a falta de competência?
Não! O que acontece e que os partidos estão no poder local apenas com o objectivo de obter apoio logístico para sustentar a sua máquina política, os seus quadros técnicos e a sua clientela.
Então, como conseguem atingir esse objectivo?
De várias formas. A mais comum e através das obras públicas que a partir de determinado montante vão a concurso; ganha a proposta mais barata. No entanto, depois de começar a obra, são pedidos trabalhos a mais onde o adjudicatário vai buscar mais lucro que depois reparte com o detentor do cargo sob forma de donativo de campanha;
Outra forma, acontece quando uma obra ou serviço apesar de na totalidade exigir concurso público, e fragmentada em múltiplas pequenas fracções para ser arrematada sem concurso, por adjudicação directa mas, que na sua globalidade, permite que o adjudicatário reparta o lucro com detentor do poder para, na forma de donativo sustentar toda a matilha de lobos do partido.
Então, não temos alternativa?
Temos, em várias pontos do país, e em número progressivamente crescente, o poder local começa a ser ocupado por grupos de cidadãos alheios a qualquer partido.
Em termos de competência, não devem ter mais que no estado novo mas de certeza que tem mais que na terceira república.
Já em termos de corrupção, não podemos dizer que e eficaz mas por certo que e inferior uma vez que não é necessário sustentar qualquer máquina partidária.
Rui Rosário

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