André Ventura, deputado do Chega em exclusividade, que durante o verão de 2021 voltou a ser comentador desportivo no CMTV, fez mais de 10 ataques durante 15 dias nas suas páginas a Mariana Mortágua, que afinal não violou o regime de exclusividade com os artigos do JN.
A dirigente do Bloco de Esquerda partilhou ontem a notícia do ECO e escreveu:
Comissão conclui por unanimidade que colaboração de Mariana Mortágua com JN não viola regime de exclusividade – ECO
No dia 4 de Março, o ex-comentador do CMTV, partilhou a capa do Semanário Novo com o título “Conflito de interesses. Mortágua liga Global Media a oligarca após deixar de receber por artigos”, e escreveu:
A Mariana Mortágua recebia, alegadamente, uma avença mensal de um grupo de comunicação social e está registada em exclusividade no Parlamento, enquanto deputada. De incoerências do Bloco de Esquerda já todos estamos fartos, mas é importante que a deputada e o Parlamento venham clarificar esta situação e a sua legalidade. Como se pode estar em exclusividade e ter uma atividade regular remunerada numa empresa? A que despesas, alegadamente pagas à deputada do Bloco, se refere a reportagem do Novo? Foi pago IRS sobre essas despesas ou houve um esquema para contornar a tributação?
O país tem de saber isto, sobretudo de uma deputada e de um partido tão ferozes contra o capitalismo e o sistema financeiro, mas tão amigos de avenças como esta!
No dia 5 de Março, André Ventura partilhou o Tweet de Fabian Figueiredo sobre o “facto de o irmão de Marco Galinha e membro do universo universak do Grupo BEL ser o militante 38 do Chega será certamente alheio a isto”, e escreveu:
Era melhor que respondessem às perguntas em vez dos disparates habituais e dos ataques sem sentido. A deputada Mariana Mortágua estava ou não em exclusividade e recebia uma avença mensal? É verdade que recebia uma parte dos valores como “despesas”? Que despesas tem alguém cujo trabalho é escrever periodicamente um artigo de opinião? Isso era tributado em sede de IRS? Onde fica a ética tão apregoada pela deputada…?
No dia 9 de Março, André Ventura partilhou notícia do Tal & Qual “O ataque de Mariana Mortágua a Marco Galinha”, e escreveu:
Mesmo com a grande maioria da imprensa a não querer pegar nisto (imaginem se fosse alguém do CHEGA!!!), a situação da Mariana Mortágua está a ficar insustentável. Recibos passados a empresas, de forma regular, quando estava em exclusividade e recebimento de despesas que levantam suspeita de fuga à tributação. Podem estar em causa crimes e irregularidades regimentais e legais. A Comissão de Transparência e o Parlamento não podem ficar em silêncio, isto tem de ser esclarecido!
No dia 10 de Março, o líder do Chega partilhou a notícia do Jornal de Notícias “Mariana Mortágua acumulou exclusividade com remuneração como comentadora”, e escreveu:
Fui dizendo isto ao longo dos anos e ninguém queria saber: Mariana Mortágua representa o pior e o mais tóxico que o sistema tem. A mentira, a ilegalidade e os crimes começam agora a vir à superfície!
No mesmo dia, André Ventura partilhou o projeto-lei do Bloco de Esquerda para proibir os deputados de terem qualquer outra atividade remunerada, e escreveu:
Em 2015 a Mariana Mortágua foi autora de um projeto-lei para proibir os deputados de terem qualquer outra atividade remunerada. Mas a própria deputada recebia uma avença do JN e um salário como comentadora na SIC! Três salários portanto! Onde fica a decência?
No dia 12 de Março, o líder do Chega partilhou a capa do semanário Novo com o título “Mariana Mortágua em risco de perder o mandato de deputada” e escreveu:
Não sei se a Mariana Mortágua vai ou não perder o mandato. Sei que violou a lei e fez o que passou a vida a criticar os outros por fazer: apropriar-se de dinheiro público que não lhe era devido. Entre a Mariana Mortágua e o Ricardo Salgado, ou o Berardo, não há agora grande diferença. Espero encontrá-la em breve no debate parlamentar!
No dia 13 de março, André Ventura publicou um vídeo de Mariana Mortágua “maior parte destas pessoas não foram condenadas porque pagaram para não serem condenadas”, e escreveu:
Quando a Mariana Mortágua dizia isto sobre os outros , não imaginando que um dia estaria ela dentro dessa categoria que tanto atacou…
No dia 16 de março, o líder do Chega partilhou notícia do Jornal O Novo com o título
“Recibos de Mariana Mortágua à Global Media não são de propriedade intelectual. Grupo pede a deputada que regularize a situação”, e escreveu:
Isto está a ficar uma história difícil de entender. Em relação aos artigos publicados no JN desde 2015, a deputada bloquista alega que são direitos de autor e por isso não violam as regras da exclusividade dos deputados. Mas os recibos que passa contam outra história. Isto é inaceitável! É gozar com os portugueses!
No dia 17 de março, André Ventura partilhou a notícia do SOL “‘Acho sofrível ver que uma deputada moralista não cumpre a lei’, diz Ventura sobre Mortágua”, e escreveu:
A lei não existe só para os outros. Os deputados, que são os seus autores, também têm de a cumprir! O CHEGA pediu hoje à Comissão de Transparência a abertura de uma investigação formal sobre Mariana Mortágua. Chega de trafulhices no Parlamento!
No dia 18 de março, André Ventura escreveu na sua página:
Primeiro era contra todos os deputados que tinham qualquer outra atividade remunerada, depois disse que não tinha conhecimento da lei. Depois,quando foi apanhada, disse que ia devolver as quantias que ilicitamente recebeu!
Disse que não violava a exclusividade nos artigos de opinião no JN porque se tratava de direitos de autor, mas passava recibos como “consultora “. Isto são mentiras a mais, a lei também existe para a esquerda!
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