Dez dias antes de começar oficialmente a invasão da Ucrânia pela Rússia, no dia 14 de Fevereiro, o Parlamento Europeu votou e aprovou um pacote de assistência financeira de 1,2 mil milhões à Ucrânia para que o país pudesse “responder às necessidades de financiamento” agravadas pela escalada no conflito com Moscovo.
Os eurodeputados do Bloco de Esquerda (Marisa Matias e José Gusmão) abstiveram-se e os do PCP (Sandra Pereira e João Pimenta Lopes) votaram contra, o que serviu para João Tilly, Conselheiro Nacional Nº 1 do Chega, imitar o candidato a líder do CDS, Nuno Melo, e o deputado do PSD, Ricardo Baptista Leite, na condenação da atuação de BE e PCP no Parlamento Europeu.
No entanto não foram apenas os partidos mais à esquerda do parlamento português que se abstiveram, ou que votaram contra, aliás a maioria dos parlamentares que fazem parte do Grupo Parlamentar Europeu onde o partido de André Ventura está integrado fizeram o mesmo.
Dos 9 partidos que integram o Partido Identidade e Democracia, apenas os 24 deputados do partido Liga Norte de Itália votaram a favor.
32 deputados do ID votaram contra: Alternativa para a Alemanha, Reagrupamento Nacional (ex-Frente Nacional de Marine Le Pen), Liberdade e Democracia Direta da República Checa, Party for Freedom da Holanda, …
10 deputados do ID abstiveram-se: Vlaams Belang (Bélgica), Freedom Party of Áustria, Finns Party (Filândia), Danish People’s Party (Dinamarca), Partido Popular Conservador da Estônia.
Fonte Parlamento Europeu (páginas 6 e 7).
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