O Chega anunciou com pompa que não queria o aumento para os deputados de 5%, mas a verdade é que a maioria duplicou o salário que tinha antes de chegar ao Parlamento, e nenhum abdicou desse aumento. A revista Sábado chegou à conclusão que os deputados do partido de André Ventura duplicaram, em média, o salário que recebiam ao garantirem a eleição para o Parlamento, e em alguns casos, passaram a ganhar 24 vezes mais do que aquilo que faturavam fora da Assembleia da República, num partido que tem como bandeira as críticas ao salário dos políticos.
O líder do grupo parlamentar do Chega, Pedro Pinto declarou que ganhava anualmente 16750 euros e passou a ganhar como deputado 64700 euros, um aumento de 286%, Filipe Melo, que ficou conhecido antes das eleições devido às dívidas registadas na Lista Pública de Execuções no valor de 80 mil euros, declarou 6800 euros anuais antes de ser eleito e passou a ganhar 92500 euros, um aumento de 1260%.
Mas há mesmo quem tenha tido um aumento de 21338%, como é o caso de Sandra Ribeiro, a eleita por Faro que foi apanhada pelo Polígrafo a incentivar a violência contra o primeiro ministro, que declarou 278,88 euros (em pensões) anuais antes de ser eleita e passou a ganhar 60000 euros por ano.
Tendo em conta que os deputados passaram a ganhar todos 60000 euros por ano (segundo o Correio da Manhã): Marcus Santos, o imigrante brasileiro, que antes já tinha imigrado para os EUA, recebeu antes das eleições anualmente 12400 euros (+383%), Sónia Monteiro declarou 2500 euros por ano (+2300%), o professor de música Pedro Correia ganhava 17000 anuais (+252%), a enfermeira Felicidade Vital declarou 21000 (+185%), Carlos Barbosa recebeu 27000 anuais (+122%) e José Dias Fernandes, o deputado que chegou a estar ilegalmente imigrado em França, declarou 22600 euros anuais (um aumento de 166%).
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