Irene Martins, ex-militante do Chega em Beja, que anteriormente já tinha acusado o candidato à Câmara Municipal de Beja de Assédio Sexual, e revelado os “podres” dos braços diretos e esquerdos de André Ventura, publicou um vídeo para esclarecer porque abandonou o Chega. A florista, de 43 anos, confessa-se revoltada com o sistema, e pensava que com o Chega fosse existir uma mudança:
Não me vendi, não me corrompi, não aceitei, muito menos assédios, … para conseguir o que quer que fosse dentro do partido do Chega. Só queria uma coisa, de André Ventura, só queria que fosse honesto, correto, com aqueles que acreditaram nele, coisa que ele não foi, que não é.
Ele que aceite falar com a moça das flores, como me chamaram, uma “reles militante”, pelo facto de não aceitar tudo aquilo que ele quer que aceitamos para fazer parte do partido dele.
A alentejana diz que deixou o Chega muito antes de coisas gravíssimas estarem a acontecer, apesar de não ser visionária, nem cartomante, percebeu nas entrelinhas.
Irene Martins afirma que André Ventura é um bom vendedor, mas que está longe de fazer aquilo que apela: “Nepotismo, diz que abomina, mas temos o Pacheco Amorim, tem lá a família toda, o Matias, tem a filha, e vai ter mais”.
Sobre Rita Matias, diz que o objetivo é que ela tome conte do Chega, mas duvida dos seus valores.
Contei-lhe a minha história com Pedro Pinto, na altura ficou toda admirada, mas bastou-lhe o pai dar “duas palmadinhas” e a Irene deixou de ser a pessoa espetacular.
Acusa Rodrigo Taxa, assessor de André Ventura, de não ter condições para ser independente.
Como é que é possível ainda se acreditar no André Ventura, mas uma coisa é o que ele diz, e outra é o que faz. Da mesma forma como nos iludimos, nos desiludimos, Portugal ainda é nosso! Portugal não é de André Ventura!
Sobre as acusações que supostamente o Dr. José Lourenço do Porto fez hoje, diz que não pode aceitar as suas palavras, pois ele sabia melhor do que ninguém, ao que ia, tentou a sua sorte.
No Chega tudo está programado, há 1 ano e 4 meses atrás, já haviam pessoas no Chega que sabiam que não ia ficar, como já se sabe de outros que não vão ficar. Jogou o mesmo jogo sujo que André Ventura joga, e dos outros que lá estão.
Afirma que deixou o Chega, porque o partido está longe de ser aquilo que grita na Assembleia da Republica e que André Ventura está a enganar as pessoas: “Passou a ser simplesmente um partido do Sistema!”
A florista de Beja promete começar uma revolução um dia!
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