Cheganos Oficiais, Gabriel Mithá Ribeiro

Cartilha do Chega às Eleições Autárquicas passa por discutir o Racismo, defender as Touradas e ser anti-Regime

À semelhança de André Ventura, que era acusado de ser um cartilheiro ao serviço do Benfica nos tempos em que era comentador desportivo efetivo da CMTV (agora é só comentador esporádico), os candidatos do Chega às Autárquicas também têm uma espécie de Cartilha.
Gabriel Mithá Ribeiro, Vice-Presidente do Chega que afirma que o Racismo não existe, o que existe é uma coisa diferente: “Relações Inter-raciais”, emitiu um documento para servir de guia aos candidatos autárquicos do partido, que também passa por discutir o Racismo, imigração ilegal, minorias, entre outros temas.
Os autarcas devem respeitar os sete princípios, que passam por usar uma estratégia como o Chega fez ao aproximarem-se dos policias, considerar os professores a chave do bom desempenho eleitoral, onde devem reivindicar um ensino público de qualidade para as classes médias e baixas (porque para as classes altas é outra coisa), defender o conservadorismo e o nacionalismo no quotidiano, mostrar-se contra o globalismo social, defender a tauromaquia.
Apesar de uma grande parte dos seus candidatos serem ex-PSD, ex-CDS e ex-PS, afirmar que o Chega é uma força política de rutura antirregime.

Os candidatos do Chega têm que respeitar os sete princípios:

  1. Selecione o foco social da sua campanha autárquica.
    Foco deve incidir em alguns destes grupos sociais ou profissionais: professores, comunidades religiosas cristãs, pequeno comércio, pequenas empresas, pensionistas, bombeiros, polícias, profissionais do setor agrícola,
    profissionais da Saúde ou da Justiça, taxistas/camionistas, entre outros. A nível nacional o Partido recorreu à mesma estratégia, por exemplo, aproximando-se das forças de
    segurança.

    Resumindo: uma boa campanha eleitoral implica a distinção entre o acessório (a comunidade ou sociedade no seu conjunto, o campo eleitoral disputado por todas as forças candidatas) e o essencial(um conjunto restrito de grupos socioprofissionais, o campo eleitoral no qual o CHEGA pode obter vantagens específicas em relação às demais candidaturas).

  2. Associe a sua candidatura a temas sensíveis da política nacional do Chega.
    Rentabilização da força política conquistada, a nível nacional, pelo Presidente do Chega, André Ventura.
    O racismo, subsidiodependência, criminalidade, imigração ilegal, corrupção, má-governação, parasitismo social, minorias, dívidas das autarquias/Estado, são temas que deve ter em conta.

    Resumindo: a sua campanha eleitoral deve associar de forma clara o discurso político nacional do Chega às especificidades da campanha autárquica na freguesia ou concelho ao qual se candidata.

  3. Assuma a ruptura com a atual geração falhada de autarcas.
    Afirmar que o Chega é uma força política de rutura antirregime. No entanto, a sua candidatura pode e deve assumir o compromisso de repor direitos inalienáveis arrancados aos jovens, às crianças e aos que nem
    sequer nasceram pela atual geração de autarcas, a que representa as forças políticas do regime (PS, PSD, CDU/PCP, CDS-PP, incluindo independentes).
  4. Considere os Educadores e os Professores a chave do bom desempenho eleitoral
    A campanha eleitoral pode e deve sensibilizar a respetiva comunidade autárquica para passar a
    reivindicar um ensino público de qualidade para as classes médias e baixas. Promover debates nas escolas da sua freguesia ou concelho sobre a reforma do Ensino que o Chega propõe.

    Resumindo: aproxime-se dos Educadores e dos Professores do seu concelho, estratégia política e eleitoral fundamental para a inserção e afirmação do Chega no mundo autárquico e a nível nacional, no imediato e a prazo.

  5. Recoloque a Família no âmago da vida social
    Revele aos seus eleitores a ambição cívica de recolocar a Família no centro da vida social da sua freguesia ou do seu município.
    Manifestar publicamente empatia pelas comunidades religiosas cristãs, em geral desvalorizadas pelo regime, desde que não comprometa o Chega com nenhuma confissão religiosa em particular, nem desrespeite o princípio da
    separação entre o Estado e a Igreja, ou entre a Razão e a Fé.

    Resumindo: defenda a Família, um princípio fundamental do ideário do Chega.

  6. Valorize a identidade e tradições históricas do seu município
    Reintroduzir o conservadorismo e o nacionalismo no quotidiano. O globalismo social que atropela as fronteiras nacionais, instigador da imigração desregulada e ilegal, constitui hoje uma ameaça à identidade e segurança dos portugueses.
    Defesa da tauromaquia que não é contrária à proteção dos animais.
  7. Enquadre as obrigações da boa gestão municipal corrente
    Não se pode afastar dos desafios práticos da gestão corrente: Saneamento, recolha de resíduos, arruamentos, qualidade do abastecimento de água e eletricidade, estacionamento, entre outros.

    Resumindo: as vantagens da sua campanha autárquica centram-se naquilo que tenderá a fragmentar o processo eleitoral entre a candidatura anti regime (do Chega) e as demais candidaturas do regime (dos outros partidos e movimentos políticos), sendo que as questões associadas à gestão municipal corrente tendem a não instigar essa diferença no momento da escolha dos eleitores.

    Pode consultar a Cartilha completa aqui.

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