Sindicato dos Jornalistas reagiu em comunicado à noticia sobre o ex-assessor do grupo parlamentar do Chega, mas que mantém funções de assessor do partido de André Ventura, Manuel Matias, que interpelou um jornalista da RTP sobre a sua função no Parlamento, tendo depois a situação subido de tom, e não esconde a sua indignação com as atitudes que elementos do Chega têm tido relativamente a jornalistas parlamentares.
O Sindicato “entende que os responsáveis da Assembleia da República, em especial o seu presidente, devem estar atentos a atitudes que configuram um comportamento intimidatório para com os jornalistas no desempenho da sua profissão”.
O Sindicato dos Jornalistas manifesta a sua indignação com as atitudes que elementos do Chega têm tido relativamente a jornalistas parlamentares.
O SJ tomou conhecimento que na tarde de 21 de Julho, depois do episódio da saída dos deputados do Chega do hemiciclo, e enquanto André Ventura dava uma conferência de imprensa nos Passos Perdidos, um assessor do partido interpelou um jornalista da RTP sobre a sua função no Parlamento, tendo depois a situação subido de tom. O profissional em questão deu conhecimento do ocorrido ao gabinete do secretário-geral da Assembleia da República, que assegurou que os jornalistas acreditados na AR não podem “ser questionados, seja por quem for, sobre o modo como exercem a sua atividade profissional”.
O SJ foi ainda informado que tem sido recorrente a presença de elementos ligados ao Chega na zona reservada a jornalistas, tendo algumas vezes sido tiradas fotografias a estes profissionais, bem como ao seu equipamento.
O SJ entende que os responsáveis da Assembleia da República, em especial o seu presidente, devem estar atentos a atitudes que configuram um comportamento intimidatório para com os jornalistas no desempenho da sua profissão.
O Parlamento é, por maioria de razão, um reduto da liberdade de imprensa, onde os profissionais devem poder exercer a sua atividade sem nenhum tipo de constrangimento, até porque entre os jornalistas parlamentares e os partidos com assento parlamentar sempre houve uma saudável convivência baseada no respeito mútuo, que deve ser preservada.
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