Paulo Portas, foi um dos intervenientes na 3.ª Convenção do MEL – Movimento Europa e Liberdade, nesta quarta-feira, onde falou sobre os desafios pós-pandemia e deixou recados para o futuro. Pedro Passos Coelho, ex-companheiro de Coligação de Governo, esteve presente na primeira fila, e André Ventura, líder do Chega só chegou mais tarde.
O Ministro de Estado e da Defesa Nacional nos XV e XVI Governos Constitucionais afirmou na Convenção que pretende unir a direita: “Hoje em dia governa-se para os Likes, não se governa para o sentido comum e para o interesse geral. Hoje em dia governa-se dependente da gritaria nas redes, isso prejudica a capacidade de convivência de uma democracia e perverte o essencial da convicção democrática. É essencialmente um fenómeno americano e um fenómeno europeu”.
Para o ex-líder do CDS: “as organizações das vanguardas nas redes sociais no plano estritamente político, levam ao triunfo das opções mais extremas e à rarefação da moderação, porque ninguém tem likes por ser moderado e ninguém é aplaudido por procurar um compromisso. Eu não sei onde é que isto nos levará, mas certamente não à democracia representativa como nós a conhecemos”.
Quanto à Pandemia afirmou que “esta crise provou que os governos direta ou indiretamente populistas não sabem gerir situações complexas. Nos 12 piores casos do Mundo, nove têm ou tiveram governos populistas ou governos de coligação com populistas à esquerda e à direita”.
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