Cheganos, Cheganos Oficiais, Maria Vieira

Jovem voluntária da Cruz Vermelha espanhola alvo de ataques de Racismo da extrema-direita

Há imagens que dizem tudo e que não agradam à extrema-direita quando são divulgadas! É o caso da foto largamente difundida na imprensa com uma voluntária da Cruz Vermelha da Espanha a consolar ternamente um senegalês momentos depois de ele ter pisado no enclave espanhol de Ceuta, no norte da África.
Luna Reyes tornou as suas contas nas redes sociais privadas depois de ser alvo de ataques de apoiantes da extrema direita espanhola Vox, indignados com a chegada de 8.000 migrantes em Ceuta: “Eles viram que meu namorado era negro, não paravam de me insultar e dizer coisas horríveis e racistas para mim”.
A jovem de 20 anos, que é voluntária na Cruz Vermelha desde março como parte de seus estudos, minimizou o gesto que teve, descrevendo a ação de abraçar alguém necessitado como “a coisa mais normal do mundo… Ele estava chorando, eu estendi minha mão e ele me abraçou. Ele se agarrou a mim. Esse abraço foi sua tábua de salvação”.

Maria Vieira parece ser o melhor exemplo do que representa a extrema-direita portuguesa do Chega! Depois de ter feito várias publicações no Facebook onde promoveu a Homofobia, também consegue encontrar tempo livre para outro tipo de comentários. A candidata do Chega a Cascais escreveu no seu Facebook sobre a situação dos imigrantes em Ceuta, e até se lembrou da “criancinha morta na areia da praia”:

A propósito da invasão de marroquinos em território espanhol:
A pessoa olha para esta foto e vê logo que este rapaz é um marroquino do Senegal, do Congo ou dos Camarões!
Aliás, quem olha para mim, também diz logo que eu sou uma dinamarquesa de Portugal!
A forma como esses miseráveis das televisões se aproveitam destes pobres desgraçados para convencerem os europeus a serem invadidos por gente do terceiro mundo é absolutamente repugnante!
Em tempos utilizaram as imagens de uma criancinha morta na areia da praia, agora chegou a vez de exibir uma espécie de cena romântica entre uma indiana da Espanha e um marroquino dos Camarões para fazer chorar os noveleiros lá de casa…
Isto é «Jornalixo» em forma de telenovela mexicana, mas em pior!

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