Mamadou Ba, dirigente da organização SOS Racismo, foi distinguido com o prémio internacional Front Line Defenders, atribuído a ativistas de direitos humanos em risco.
A organização irlandesa de defesa dos direitos humanos com duas décadas de existência, justificou a distinção com a sua dedicação à luta antirracista.
Mamadou Ba, que tem sido alvo de ataques atribuídos à extrema-direita e ao movimento neonazi, recebeu em 2020 uma carta com uma ameaça de morte e uma bala, e desde junho de 2021 a sede do SOS Racismo, em Lisboa, já foi vandalizada duas vezes com cruzes suásticas e insultos racistas. Como seria de esperar os Cheganos não reagiram bem à atribuição do prémio.
Patrícia Carvalho, vogal da Direção, publicou a notícia e escreveu:
Atribuir este prémio a alguém que defendeu a morte do “homem branco” diz muito da sociedade em que vivemos e do futuro – eu diria negro mas seria acusada de racismo – que nos espera
Luc Ngambo Ngunda Mombito, assessor pessoal de André Ventura, mostrou a sua indignação em várias páginas:
Em Portugal podes apelar à morte do branco, insultar a História de Portugal, mijar sobre as campas de quem deu o seu sangue para que 1 preto do Senegal vivesse a liberdade que NUNCA teria na sua terra, e mesmo assim, ser premiado como ACTIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS!🤡🤡
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