Cheganos Oficiais, Rui Alberto Pires do Rosário

Presidente do Chega de Coruche e deputado da Junta diz que Portugal não precisa do Chega

Rui Alberto Pires do Rosário, Presidente da Concelhia do Chega de Coruche, que foi eleito para deputado da União de Freguesia de Coruche, Fajarda e Erra, queixa-se do presidente da Junta reeleito, que “a meio da faladura, disparou que nesta eleição, tinha sido eleito, um representante de um partido antidemocrático”.
Rui Rosário, que por vezes usa a sua conta Fake, Aliusmed Capelo, comentou também na página de um “Chegano Original”, que promovia uma candidatura independente para Delegados do Congresso e que dizia: “Portugal necessita do CHEGA”:

Portugal não precisa do chega. Precisa de políticos honestos. O Chega não chega para nada

Na sua Página Pensamentos e Olhares, Rui Rosário, marido da ex-candidata do Chega à Câmara Municipal de Coruche, relatou a sua experiência na tomada de posse:

Depois de tanta ansiedade, finalmente ia tomar posse. 304 coruchences tinham depositado em mim a sua confiança para os representar na assembleia da união das freguesias de Coruche fajarda e erra. Presentes, os representantes das outras forças políticas democraticamente eleitos, por sufrágio directo, universal.
Uma eleição em que, finalmente a abstenção regrediu, coincidindo com a participação do partido Chega; orgulho. Chegamos na hora e, de imediato se deu início ao protocolo.
Sala cheia, tão cheia que não cabia um pinto a comer pipocas.
Os eleitos, lá dialogavam uns com os outros convivendo, dialogando, aprofundando o convívio democrático que sempre defendemos.
Iniciou-se com o juramento de honra, ato habitual nas tomadas de posse da coisa pública.
Eleição do executivo da junta, eleição da mesa da assembleia e, pronto está tudo consumado. O protocolo estava cumprido, com pompa e pouca circunstância, como convém.
Até que, inesperadamente, opresidente eleito, botou faladura.
Em democracia todos os partidos têm direito a usar da palavra, mas numa democracia à Venezuela, uma eleição com mais que um candidato só dá chatisse. Assim, falou o vencedor; os outros baixaram as orelhas.
Ainda assim, mesmo sem direito a resposta, lá ouvi o presidente da união fazer a apologia das dificuldades orçamentais.
De repente…crashhhhh…estalou o verniz e, com tanto ruído que se lá estivesse o papador de pipocas se tinha engasgado.
O senhor presidente reeleito, a meio da faladura, disparou que nesta eleição, tinha sido eleito, um representante de um partido antidemocrático.
Que falta de bom senso. Se isto fosse vomitado apenas por um militante do PS, já era feio, mas, por um presidente eleito, que quebra de protocolo senhor presidente!
Ainda perguntei a um representante da CDU se era comigo ou com ele, mas, ele disse e bem que eu é que estava ali de novo…
Temendo que fosse um lapso, chamei o senhor presidente à parte e perguntei lhe se algum dos 304 eleitores fora votar sob coação.
Falta de democracia, foi constatar que no dia 26 de setembro, o partido socialista tinha meios de campanha eleitoral a violar o número 1 do artigo 123 da lei eleitoral em várias mesas.
Perguntamo-nos:
Senhor Francisco Oliveira, a cartilha socialista por onde o senhor estudou, e bem, convivência política, não é transmitida a todos os alunos dessa doutrina? Bem, já percebi, é por isso que este presidente de junta continua na turma dos repetentes.
Falta de elegância e assimetria intelectual a divergir entre presidente da câmara e os outros candidatos? Não, dos outros candidatos de todos os partidos vimos sempre cordialidade democrática.
Porquê isto agora? Será por certo um mau princípio, tanto mais que ainda faltam 4, sim, 4 longos anos, em que Coruche beneficiará se estas posturas arrogantes se restringirem à sede do seu partido.
Para que conste, o presidente insinuou que, 304 antidemocratas, exerceram o seu direito democrático para me elegerem.
Queremos lembrar o PS que, o Chega, foi considerado partido legal pelo tribunal constitucional.
Nós também estranhamos por não estarmos habituados a este tipo de provocações da parte do partido de Mário Soares, Salgado Zenha ou Jorge Sampaio, paladinos da democracia portuguesa e a quem esta tanto deve. Pois, mas, estes já morreram e, com eles morreu muita coisa nesse partido.
Assim, resta-nos desejar a todos os eleitos do partido socialista um excelente mandato pelo menos com a mesma harmonia com que decorreu a campanha eleitoral porque o povo de Coruche precisa e merece que tenhamos essa postura.

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