Depois de chamar idiotas aos jogadores da Seleção Nacional, por se terem ajoelhado no jogo do Euro 2020/21 contra a Bélgica, Diogo Pacheco de Amorim chama agora “Burros” a 90% dos portugueses?
O ex-MDLP (rede armada de extrema-direita) e ex-MIRN, foi “despromovido” de Vice-Presidente do Chega a Vogal da Direção no último congresso, mas vai ocupar o lugar de deputado de André Ventura, porque concorreu em segundo lugar pelo círculo eleitoral de Lisboa nas Eleições Legislativa de 2019, logo atrás do líder do Chega.
O comentador do CMTV não vai poder ocupar o seu lugar no Parlamento, depois de 7 de Setembro, porque vai-se fazer à estrada enquanto candidato à Assembleia Municipal de Moura, mas não se deve ausentar mais de 5 dias, ou então não se pode esquecer de comunicar a sua nova morada, pois está com o termo de identidade e residência devido à acusação de crime de desobediência.
Diogo Pacheco de Amorim, no final de maio assumiu, em entrevista ao Semanário Novo, algum cansaço, mas também afirmou que isso não o impediria de aceitar ser deputado.
Na mesma entrevista disse que o vocabulário médio de 90% dos eleitores portugueses é de 80 palavras, o que na verdade nos preocupa um pouco, pois esta mensagem tem seguramente mais de 80 palavras diferentes.
Parte da Entrevista de Diogo Pacheco de Amorim ao Semanário Novo:
O Chega ganhou o seu espaço mediático com um discurso agressivo e até, no limite, mal-educado. Isso foi propositado?
Eu julgo que sou bem-educado.
Mas nunca mandou “Joacine para a sua terra”.
Nós não podemos funcionar dentro da bolha das pessoas bem-educadas porque… a maior parte das pessoas não o são – e só entendem esta linguagem. E a má-educação das pessoas não é culpa delas, muitas não tiveram a possibilidade de serem educadas. Porque é que o CDS está com 2%? Porque é que o PSD está a descer? Porque perderam a percepção de [como] comunicar com o povo. O nosso vocabulário médio andará pelas duas mil, três mil, quatro mil palavras. O vocabulário médio de 90% dos eleitores portugueses é de 80 palavras. Isto não é desprezo, pelo contrário: é o reconhecimento da realidade. Queremos falar um português que os eleitores compreendam.
Diogo Pacheco de Amorim, até pode fazer parte dos 10% de eleitores portugueses que tem um vocabulário médio superior a 80 palavras, mas no que diz respeito à utilização de máscaras, deve fazer parte dos 0,3% que em abril ainda não sabia usar a máscara.
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