Quem é Carlos Silva Monteiro? Ex-Policia Judiciária em Angola e Vice-Presidente do Conselho de Jurisdição do Chega!
Tem 82 anos, nasceu em Sá Da Bandeira, Huila, Angola.
Foi Caçador Profissional na empresa Angola Hunting Safaris, e antes disso foi Agente na Policia Judiciária em Luanda, Angola.
Advogado, Mestrando em Ciências Jurídico-Criminais, estudou Direito na Universidade Autónoma de Lisboa, e foi aluno de André Ventura durante quatro anos.
Em dezembro de 2016, Carlos Manuel Silva Monteiro, concordava com a condenação do seu atual colega de partido, o militar da GNR Hugo Ernano:
Estou a pensar em tanta coisa….
Bem, comecemos. Leio no jornal da manhã que Ernano, o Agente da GNR, que matou por erro uma criança que ia dentro de um porta bagagens de um carro, pagou ontem aos pais da criança a indemnização a que fora condenado. Fiquei satisfeito com o sucedido. Um pai, qualquer Pai sofre com a morte do filho; o pai tinha defeitos? Tinha certamente.Era um delinquente? Era-o certamente, mas era Pai.
Pensemos um bocado. Se uma dessas figuras públicas, doutores ou engenheiros, quase todos, mas criminosos, embora de colarinho branco, se se lembrarem de não parar a uma ordem da Polícia, por levar documentos comprometedores no carro e a Polícia disparar, vindo a matar uma criança, seu filho, que seguia na viatura, os meus amigos acham que esse pai não deve ser ressarcido, por esse erro que lhe levou um filho?
Creio que não.
Acho a decisão muito justa. Fiquei satisfeito.
Fiquei também bastante satisfeito por saber que aquela importância foi realizada com actos de solidariedade de seus colegas de armas. Acto bonito, pois realmente, o Agente Ernano dificilmente poderia suportar tal encargo.
Estão de parabéns todos os colegas que o ajudaram e mesmo aqueles que não o tendo ajudado por não poderem, não teriam dúvidas em o fazer se lhes fosse possível.
Mas ainda sobre este caso, tão mediático, volto a citar o que em anterior post, fiz. O Ernano não ficou reduzido a um vencimento de 30 euros por mês, como se dizia e eu contestei, passando privações e até fome.
Não sei quanto ganha um agente da GNR. O Agte. Ernano, recebe, diz o jornal, um terço do salário; posso concluir que o vencimento dele era de 90 euros mensais?
Claro que não. Além do mais, se tiver filhos, receberá o subsídio referente a eles. A esposa trabalha, segundo li nos jornais que fizeram “manchete” com este caso; ganha, salvo erro, o ordenado mínimo, uns 500 euros. Ao fim e ao cabo, não é motivo para passar muito mal. Somemos esse terço de vencimento, mais os 500 da esposa e algum de eventuais subsídios dos filhos (se os tiver) e já ficará com um total de perto, muito perto dos 1000 euros.
Não me esqueço que o agente em questão pode estar a pagar uma casa, um carro, etc., mas isso são contingências a que a justiça não pode atender; senão a Justiça, pelo menos a Lei.
Outro assunto de que gostaria de “falar”, era do assunto das armas ilegais. Não sendo pretensioso, acho que terei competência para falar sobre o assunto.
Vejo e não só eu, erros consecutivos feitos por quem de direito, que conduzem a este desmedido tráfico de armas. A Lei (qual lei? Tem saído leis e contra leis, desde a aleijada lei 5 de 2006) tem incentivado este tráfico. Tantas medidas poderiam ser tomadas para reduzir essa lepra; mas não.
Os responsáveis, casmurros, querem ser eles a resolver os assuntos de que nada percebem mas julgam perceber.
Fica para outra altura este assunto.
Outro assunto, este sim, bastante importante: Mais uma vez não me saiu o Euromilhoes. Lamentável.
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