Tânia Laranjo, jornalista do Correio da Manhã TV, que foi condenada no final de 2022 pela Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial por práticas discriminatórias, foi agora alvo de uma queixa num caso de atropelamento de um imigrante e omissão de auxílio.
Segundo a TV7 Dias na passada sexta-feira, dia 14 de novembro, pelas 21h15, numa rua em Carcavelos, um cidadão nepalês foi atropelado numa passadeira por uma carro que não parou para prestar auxílio, no entanto um estafeta da plataforma Uber que estava por perto e que assistiu a todo o episódio, iniciou uma perseguição ao veículo em fuga e conseguiu tirar a matrícula.
O carro é da propriedade da jornalista do canal de televisão que promoveu André Ventura, Tânia Laranjo, e o seguro da viatura está em nome da sua filha, a também jornalista do CMTV, Francisca Laranjo.
A “grande amiga” do líder do Chega confirmou numa publicação feita no Facebook que o carro que supostamente esteve envolvido num acidente lhe pertence, mas que “emprestou o carro a um famíliar que não se apercebeu dos danos“.
A propósito da notícia de que um carro que me pertence esteve envolvido num acidente – a minha primeira preocupação foi em saber como estava a vítima que, ao que sei, felizmente está bem.
Esclareço desde já que não estava sequer no carro; que emprestei o carro a um famíliar que não se apercebeu dos danos e que já se prontificou para prestar esclarecimentos nas autoridades. Esclareço também que a Francisca Laranjo também não estava no carro, como aliás é atestado pelas testemunhas do alegado acidente. Tentarei inteirar-me do ocorrido quando regressar a Portugal porque me encontro fora em trabalho
A vítima que foi transportada para os Bombeiros Voluntários de Carcavelos por outra testemunha e que depois seguiu para o Hospital de Cascais Dr. José de Almeida sofreu alguns traumatismos e foi para casa de repouso e com medicação.
O cidadão nepalês apresentou queixa na Guarda Nacional Republicana, por Omissão de Auxilio, ou seja Atropelamento com fuga, onde foi identificada uma testemunha que assistiu a tudo, e a revista teve acesso ao Auto de Notícia onde vem identificada a jornalista Tânia Laranjo como proprietária singular da viatura que à data dos factos, não tinha a inspeção em dia.
A revista do grupo impala contactou a vítima que fez questão de adiantar que quem guiava o carro que o atropelou não era uma mulher: “Tenho a certeza que era um homem que ia a conduzir. Ele bateu e fugiu, significa que nem se preocupa se alguém morre.”
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