O líder do Chega fez um vídeo nas redes sociais a questionar porque motivo é que o líder da comunidade islâmica participou na homenagem aos antigos combatentes durante a cerimónia do dia 10 de Junho. André Ventura ficou indignado, sentiu-se provocado: “Isto é espezinhar a nossa história, o nosso cristianismo, os nossos valores… Nós somos contra toda a violência”, mas a verdade é que há quase 25 anos que o imã da mesquita de Lisboa é convidado para a cerimónia interreligiosa, católica e muçulmana, de homenagem aos ex-combatentes.
Jaime Nogueira Pinto, politólogo e escritor, que já se assumiu como “uma espécie de ‘fascista de serviço'” e que já chegou a ser apontado como candidato presidencial pelo Chega, esclareceu André Ventura no seu artigo de opinião de hoje no Observador sobre a presença de Sheik David Munir nas comemorações:
Porque muitos milhares de portugueses muçulmanos se bateram por Portugal em África, o xeique Munir tem todo o direito de ali estar, e fá-lo como convidado de longa data dos antigos combatentes.
No final da sua intervenção Sheik Munir disse ‘Esta é a nossa pátria’ o que motivou uma reação de alguns “patriotas” que chamaram traidor a Sheik David Munir, “patriotas” esses que se juntaram a um grupo que ali perto fazia a saudação nazi.
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