Contradições do Chega, Nuno Melo

Nuno Melo arrasa o partido de André Ventura: “O Chega é conversa de Café… uma coisa e o seu contrário”

Nuno Melo arrasa o partido de André Ventura num artigo de opinião, publicado no Diário de Notícias e partilhado pelo líder do CDS nas redes sociais, onde afirma que a direita conservadora não é aquilo, pois “tem doutrina e ideias, não é boçal, tem sentido de Estado e é institucional, mesmo quando discorda”. Nuno Melo diz que o Chega “é conversa de café, discurso inflamado que diz o que o receptor quer ouvir, se preciso for uma coisa e o seu contrário, sem uma ideia para Portugal”, e aponta várias contradições.
Nuno Melo partilhou o seu artigo e escreveu:

O primeiro-ministro trouxe a Portugal um cenário de grave instabilidade política, que pode bem acabar em eleições antecipadas.
Mas seja daqui a 3 meses, ou daqui a 3 anos, o CDS-PP é um bem maior da democracia que merece ser devolvido à Assembleia da República.
Na carta aberta que escrevo no Diário de Notícias aos eleitores de centro-direita, particularmente aos que antes votavam CDS-PP, mas por algum motivo transferiram o seu voto nas legislativas para a IL e o Chega, apelo a que voltem e nos ajudem neste caminho.
Desfeito o manto virginal de novos partidos e experimentados em mandatos, a IL e o Chega mostram que não têm nada que ver com o que o CDS-PP representa.
Por seu lado o CDS PP é hoje um partido revigorado, que aprendeu com os erros e merece de novo a sua aposta.
Convido-o a que leia. Contamos consigo.
https://www.dn.pt/opiniao/carta-aberta-aos-eleitores-de-centro-direita-16280911.html

Parte da carta aberta aos eleitores de Nuno Melo:


Quanto ao Chega, as fronteiras são também nítidas. A direita conservadora não é aquilo. A direita conservadora tem doutrina e ideias, não é boçal, tem sentido de Estado e é institucional, mesmo quando discorda. A direita conservadora não se passeia com extremistas que levam a imagem de Vladimir Putin ao peito e encontram na UE um projeto que querem destruir. O Chega é conversa de café, discurso inflamado que diz o que o recetor quer ouvir, se preciso for uma coisa e o seu contrário, sem uma ideia para Portugal. O Chega garante combater a ideologia de género, mas foi o único partido que apresentou uma iniciativa para a construção de casas de banho indiferenciadas nas escolas, fala de touradas, mas contrata a assessora ao PAN e diz combater a subsidiodependência, mas propôs um apoio de 125 euros€ para todos os portugueses, ricos e pobres, todos os meses, durante o ano 2023, garantindo — caso o disparate fosse aprovado — um rombo nas finanças superior ao orçamento do SNS.
Aliás, os católicos que decidiram emprestar o voto ao Chega, deveriam começar por perceber o significado da audição exigida pelo Chega ao Cardeal Patriarca de Lisboa, enquanto louva a IURD. Sob pretexto da pedofilia — miséria imperdoável que infelizmente também está noutros setores da sociedade, mas poderia combater de outras formas — Ventura não hesita em submeter um responsável máximo dos católicos e uma instituição bimilenar a um enxovalho parlamentar, enquanto pisca o olho à comunidade brasileira, só a pensar nos votos.

Carta-aberta-aos-eleitores-de-centro-direita

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