No final de julho, Nuno Afonso, vogal na Direção Nacional do Chega, mostrou-se indignado com a injustiça no partido de André Ventura onde “deputados apertam o pescoço de deputados do próprio partido”. Não sabemos se está ou não relacionado com esta acusação, mas Gabriel Mithá Ribeiro revelou ontem que tinha apresentado a sua demissão de vice-presidente do Chega em 9 de julho, pedido não aceite, mas que levou agora, depois de ser destituído de Coordenador do Gabinete de Estudos do Chega a um novo pedido de demissão, desta vez com efeitos imediatos.
Nuno Afonso reagiu nas redes sociais à demissão de Mithá Ribeiro:
Há umas semanas disse que onde havia demasiada mediocridade, os que tinham algum valor acabavam afastados, ou por cabalas e golpes sujos, ou por vontade própria. Cada dia que passa me vem sendo dada razão.
Para que fique claro, não me refiro a mim, é uma questão geral e os portugueses precisam é que se trabalhe de forma séria, por Portugal.
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Horas depois foi mais preciso nas acusações e não poupou a liderança de André Ventura:
“Esta demissão vem na sequência daquilo que eu tenho dito. O partido está à deriva, fruto de uma liderança fraca, que não ouve ninguém e é permissiva a ameaças dentro do próprio grupo. Este estilo populista resultou até janeiro, agora que o partido cresceu e tem de facto voz na Assembleia da República, é necessário deixar a conversa de café e trabalhar de forma séria. Os problemas dos portugueses não são os ciganos ou os pedófilos, são os impostos absurdos, o estrangulamento da economia, nomeadamente das PME, são a fraca resposta na Saúde, na Educação e cada vez mais na Segurança. Chega de clichês, são precisas ideias e propostas sérias.”
Digo eu e diz cada vez mais gente. Respeito quem pense o contrário, mas não deixarei de dar a minha opinião sempre que me pedirem ou achar importante, é uma das vantagens de ser livre.
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