André Ventura é o primeiro a correr para a imprensa a pedir a demissão de um membro do governo por qualquer situação, no entanto e apesar de ser o dono do Chega e principal responsável pelo partido, quando confrontado com vários militantes a pedirem a sua demissão, remete-se ao silêncio. O partido reuniu-se na 3ª feira depois de novo chumbo do Tribunal Constitucional para marcar novo congresso, previsivelmente em janeiro, para aprovar novos estatutos, congresso que deve contar com a presença da oposição interna que está a reunir tropas. Nuno Afonso, militante Nº 2 e vereador do Chega em Sintra, considera que está na hora de avançar para uma disputa da liderança.
O ex-vice presidente do partido de extrema-direita, principal rosto da oposição interna, não tem dúvidas de que André Ventura devia demitir-se e em declarações ao Expresso justificou que “todas estas trapalhadas jurídicas, que são da sua responsabilidade”, mas também por “mentir deliberadamente aos militantes” para ter “carta branca para tomar decisões”.
Apesar do alerta que deixou na última reunião do partido, Nuno Afonso, que ainda é membro da Direção Nacional do Chega, escreveu no Facebook que as “Aselhices, trapalhadas vão continuar em catadupa. Mas a capacitação há-de chegar, nada temeis…”
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