José Paulo Soares convidou Nuno Afonso, militante nº 2 do partido de André Ventura, para o seu 78º episódio de “A conversar é que a gente se entende”.
O ex-vice-presidente do Chega diz que a democracia interna no seu partido é diminuta, que a Comissão de Ética é ilegal: “Está tudo a ser feito, desde o inicio, de forma a que haja o mínimo de democracia”.
O vereador do partido de extrema-direita em Sintra afirma que André Ventura é que o nomeou “líder da oposição interna” quando o desafiou a ir a votos contra ele, que o partido tem o culto da personalidade e que há distinção no tratamento dos militantes.
Nuno Afonso diz ainda que a forma do Chega estar na política tem que mudar:
Vais para o parlamento ofender e gritar com toda a gente, é normal que não te levem a sério, esta forma de estar na política tem que mudar! Não aos gritos e de uma forma ofensiva, conseguimos defender as coisas de forma dura e de uma forma séria.
O membro da Direção Nacional do Chega não sabe se hoje votaria em André Ventura:
Há um ano e meio votei no André Ventura para presidente da república, estava contra a sua candidatura… hoje teria que pensar muito bem se votaria em André Ventura, dependeria dos outros candidatos.
Confessa que o seu pai foi quem mais o influenciou:
Aprendi com ele os valores da honestidade, respeito, integridade, e esses valores são mais importantes que tudo… Não me vendo por um ordenado, não sigo profetas, nem falsos profetas.
PODE QUERER VER TAMBÉM: |
|
Leave a Reply