Segundo o Expresso, militantes do Chega são acusados de terem agredido um homossexual no final da tarde de quarta-feira, na rua, em Viseu. Os agressores são afetos à candidatura de Pedro Osório Bandeira Calheiros à Câmara Municipal de Viseu e terão partido para a violência após terem provocado a vítima à porta de um café com comentários de cariz homofóbico.
O jornal avança que o candidato do Chega, Coronel de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana e comandante da GNR em Viseu em 1993, terá presenciado as agressões, mas foi a própria vítima a dar o alerta à PSP, que foi ao local e identificou os agressores. As autoridades investigam o caso, enquanto que a direção nacional do Chega diz não ter conhecimento do sucedido e por isso não tece comentários sobre o episódio.
A página do Facebook do candidato do Chega, Vice-presidente da distrital de Viseu, Pedro Calheiros, está repleta de comentários homofóbicos, com o teor semelhante aos que fez sobre Diogo Infante e o marido, Rui Calapez, em 2014. Mais recentemente, no dia 28 de outubro de 2017, escreveu:
O Facebook eliminou um comentário que fiz ao facto do malato levar o namorado a refeições em família. E comentei algo que no seu Alto Critério entenderam ser inapropriado. Foi ele na sequência de uma outra notícia em que deputados brasileiros são a favor da descriminalização da pedofilia, por ser uma doença, segundo eles. Tudo somado:
. É fixe ser panilas;
. É de apoiar a adopção de menores por parelhas de panilas, de ambos os lados;
. É de legalizar a pedofilia, por ser doença;
. É de entregar as crianças a quem abuse delas.
Isto foi censurado.
Alguém me pode dizer se houve censura nos postes que defendem a adopção nestes termos, da legalização da pedofilia, dos vivas à maricagem e dos vídeos dos desfiles do lgbt?
Ou terá sido um(a) mais “sensível” que propôs a denûncia? Talvez tocada nos machinhos …
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