Mais um episódio da série “Portugal não é um país racista”, desta vez a discriminação aconteceu em Faro durante o jogo entre o Farense e o Famalicão. O jogador Chiquinho queixou-se de insultos racistas e o jogo esteve interrompido durante cerca de 5 minutos. O jogador famalicense dirigiu-se ao árbitro Hélder Malheiro e apontou para um adepto em concreto, que terá depois sido identificado pelas autoridades.
O Sporting Clube Farense demarca-se de qualquer comportamento menos próprio e relembra que ao longo de toda a sua história de quase 114 anos de existência o clube pauta-se pela defesa e valorização dos mais elevados princípios de humanismo, civismo e não discriminação, mas não é de hoje os casos denunciados de Racismo em jogos em Faro.
O Farense foi punido em janeiro do ano passado com dois jogos à porta fechada e uma multa de mais de 33 mil euros por comportamentos discriminatórios no empate com o Académico de Viseu, em 20 de agosto de 2022, para a II Liga de futebol, depois do avançado do Académico de Viseu, André Clóvis, ter sido alvo de insultos racistas por parte dos adeptos algarvios presentes no estádio, no entanto o clube algarvio recorreu da decisão, o que no futebol português normalmente resulta em retirarem o castigo.
Também o clube inglês Wolverhampton denunciou um caso de racismo no Estádio São Luís em 2022. Durante o particular entre o Farense e o Wolverhampton, que serviu para a apresentação do clube algarvio aos sócios o avançado Hwang Hee-chan terá sido alvo de racismo o que motivou uma queixa à UEFA e notícias na imprensa inglesa e coreana.
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