Jair Bolsonaro foi alvo de “superpedido” de destituição do Presidente feito por partidos políticos, parlamentares, movimentos sociais e entidades da sociedade civil. O “superpedido” tem 46 signatários e consolida argumentos apresentados nos outros 123 pedidos de Impeachment já apresentados à Câmara. Entre esses argumentos, está o mais recente, que aponta na prevaricação do presidente no caso da suspeita de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin. Os 23 crimes de responsabilidade estão divididos em sete categorias:
- Crimes contra a existência da União
- Crimes contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados;
- Crimes contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
- Crimes contra a segurança interna;
- Crimes contra a probidade na administração;
- Crimes contra a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos;
- Crimes contra o cumprimento de decisões judiciárias.
Os partidos que assinaram o documento são todos de esquerda ou da centro-esquerda: PT, PCdoB, PSB, PDT, PSOL, Cidadania, Rede, PCO, UP, PSTU e PCB. Fazem parte da lista ainda membros da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e do 342 Artes, bem como os ex-aliados do presidente, os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP).
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