Isabel Moreira acusa o Chega de “manobra dilatória” em relação à redação final do decreto da morte medicamente assistida, depois do partido anunciar uma reclamação da redação final do texto, que foi aprovada pelo próprio Chega. A deputada do partido socialista diz que o partido de André Ventura revelou um “Desrespeito total. Não é aceitável numa democracia, é fazer uso de processos dilatórios, fazer uso de abuso de direito”.
A advogada relembra que o CDS já tinha feito o mesmo noutra legislatura, mas que tinha tido o cuidado de não ter nenhum deputado presente na aprovação da redação final para “não desautorizar e não humilhar os seus próprios deputados”.
Nota que o gabinete parlamentar do Chega integra 30% de funcionários que pertenciam ao CDS e a funcionária que substituiu Nuno Afonso na chefia de gabinete era adjunta centrista.
Isabel Moreira não poupa a “manobra dilatória” do Chega (ver vídeo em baixo):
Tem valido de tudo. O Chega esteve presente na 4ª feira na reunião da 1ª comissão onde se fixou a redação final proposta pelos serviços, com alterações que não alteram em nada o espirito do diploma, e o Chega votou a favor.
Hoje o Chega entregou uma reclamação à imprensa em forma de anúncio e não o apresentou à Assembleia da República, falou sobre ela na imprensa, no plenário, e fez de tudo para que o Presidente da Assembleia só tivesse acesso a ela só no final do dia, para depois decorrer o prazo de 24 horas, sabendo que o próximo plenário é só no dia 4 de janeiro.
É um Desrespeito total do Chega. Não é aceitável numa democracia, é fazer uso de processos dilatórios, fazer uso de abuso de direito.O CDS fez isto noutra legislatura, mas teve o cuidado de não ter nenhum deputado presente na redação final a aprová-la para, pelo menos, não desautorizar e não humilhar os seus próprios deputados.
É adiar, fazer tudo, para adiar uma decisão democrática. Há limites para a resistência à democracia.
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