Três deputados do partido Chega, Filipe Melo, Rui Paulo Sousa e Jorge Galveias, acompanhados por alguns assessores, decidiram infiltrar-se hoje na manifestação organizada pelo movimento “Porta a Porta – Casa Para Todos”, na Alameda, em Lisboa, o que foi visto até por alguns jornalistas presentes como uma provocação, mas desta vez acabaram por ser expulsos e escoltados pela Equipa de Intervenção Rápida da PSP, que fez um cordão compacto para proteger os deputados do partido de extrema direita.
Rui Paulo Sousa, vice-presidente do Chega, afirmou que foi agredido e que era “óbvio que era uma manifestação de estrema esquerda”, mas os deputados não assumiram, apesar da insistência dos jornalista, que a sua presença foi uma provocação.
Filipe Melo, deputado eleito por Braga, afirmou aos jornalistas que tinham sido “agredidos e insultados com tudo o pior que nos podem dizer”. Nas imagens da RTP foi possível ouvir-se vários insultos: “Fascistas! fascistas! Não Passarão!”
Um dos manifestantes não poupou os deputados do Chega:
Este grupo representa os interesses da especulação imobiliária! Isto é um espaço democrático! Não há lugar para fascistas de fachada! Não trabalharam para esta manifestação! Não têm lugar nela! Aqui não há lugar para fascistas!
"Fascistas, racistas não passarão", gritaram os manifestantes que sentiram que a presença dos deputados do Chega na manifestação era uma provocação. pic.twitter.com/02ZlRI7q3o
— WalterDomingos (@WalterDomings) September 30, 2023
Uma escolta à medida dos deputados do Chega:
Deputados do Chega saem manifestação pelo direito à habitação escoltados pela PSP
Leia aqui: https://t.co/EAcYJu61BI pic.twitter.com/ycdgNws498
— Público (@Publico) September 30, 2023
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