Miguel Taveira Arruda, deputado eleito pelo Chega pelo círculo dos Açores, que passou a deputado não inscrito depois de ter sido supostamente apanhado a furtar malas nos aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada, passou agora a Subsidiodependente. Ou seja o ex-deputado do Chega anunciou ontem que vai pedir “baixa psicológica” depois de ser acusado de furto de malas em dois aeroportos e de ter abandonado o partido de André Ventura.
Em declarações ao Polígrafo, Miguel Arruda decidiu “atacar” o Chega pois André Ventura queria uma suspensão ou renúncia, e Miguel Arruda preferiu ficar sentado num lugar ao lado, na Assembleia:
Estão [o Chega] fodidos porque lhes passei a perna. Queriam ser eles a expulsar-me. Como me antecipei estão doidos.
Pedro Pinto deixou claro ontem no Parlamento que a bancada parlamentar do Chega quer distância de Miguel Arruda:
Não poderei responder pelo grupo parlamentar por aquilo que possa acontecer durante esta sessão plenária.
O advogado de Miguel Arruda, que curiosamente é também advogado do neonazi condenado Mário Machado, José Manuel Castro, disse ao Polígrafo que o que aconteceu ontem de manhã na Assembleia terá sido “show-off” e que a bancada parlamentar do Chega operou um “número de virgens ofendidas para a plateia bater palmas”:
Tendo em conta aquilo que se passou na AR, o Chega é que não fica muito bem na fotografia. Esta súbita indignação deve ter acontecido durante a noite.
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