Dirigentes da Direção Nacional do Chega acusaram o Iniciativa Liberal de ser um partido de esquerda porque votaram a favor da Eutanásia (usando a mesma linha de raciocínio, o PCP é de direita porque votou contra a Eutanásia), mas nenhum dirigente do partido de André Ventura criticou o partido de João Cotrim de Figueiredo por votar também ao lado da esquerda no projeto de resolução proposta pela deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, onde se recomenda ao governo para que exerça a sua ação diplomática junto da União Europeia promovendo a proteção das pessoas LGBTQI+ face à legislação repressiva aprovada pelo Parlamento Húngaro.
Recomendação que teve o único voto contra de André Ventura, líder do partido que em 2019 tinha no seu programa a proibição da propaganda da agenda LGBTI no sistema de ensino com o fim da aplicação das ideologias de inclusão e ideologia de género no sistema nacional de educação, no entanto essa alínea foi apagada do programa do partido em 2021.
Em julho deste ano, o fundador do Chega, Manuel Ferreira, demitiu-se acusando o partido de se ter ajoelhado perante o Lobby Gay.
No programa de 2019 do Chega podia-se ler:
Obrigatoriedade de autorização expressa, do encarregado de educação, para qualquer actividade com conteúdo de valores éticos, sociais, cívicos, morais, religiosos ou sexuais, para alunos até ao Ensino Secundário e a proibição da propaganda da agenda LGBTI no sistema de ensino com o fim da aplicação das ideologias de inclusão e ideologia de género no sistema nacional de educação
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