Manuela Tender, ex-deputada do PSD, substituiu à última hora o cabeça de lista às Eleições Legislativas de 2022, Sérgio Ramos, ex-candidato do Chega à Câmara Municipal de Vila Real.
No final de 2018 esteve envolvida na polémica dos “deputados com presenças-fantasma”, e foi notícia no Correio da Manhã devido às suspeitas que levantou o facto de ter participado como vereadora em reuniões da Câmara Municipal de Chaves e nos mesmos dias ter marcado presença em reuniões plenárias da Assembleia da República, em Lisboa.
Segundo o jornal, a ‘turbodeputada’ do PSD teve reuniões de manhã na autarquia (começavam às 9h00, prolongando-se até às 13h00) nos dias 2 de novembro e 14 de dezembro de 2017, 8 e 22 de fevereiro, 14 junho e 20 de setembro de 2018, e à tarde registou presença no parlamento, cuja sessão iniciava às 15h00.
No entanto Manuela Tender negou ter pedido que lhe registassem presenças pois “Ninguém tem a minha password“, acrescentado que por vezes apanha o avião em Vila Real para chegar mais depressa:
Nestes dias nem almoço. Tenho voo às 15h00 e chego a Cascais às 16h00. É muito violento.
Em abril de 2019 pediu demissão do cargo de secretária da direção do Grupo Parlamentar do PSD, depois de ter “desrespeitado a disciplina de voto“ na questão da restauração da Casa do Douro como associação de direito público com inscrição obrigatória, um projeto lei conjunto apresentado pelo Bloco de Esquerda, Partido Socialistas, PCP e Verdes. Sendo a única deputada de direita a votar ao lado da esquerda.
Foi depois afastada da lista do sociais-democratas às legislativas de 6 de outubro de 2019, ao contrário do que seria a sua vontade.Em 2020 desfiliou-se do PSD depois de ter dirigido duras críticas à estrutura distrital, liderada por Fernando Queiroga, na sequência da escolha dos nomes.
PODE QUERER VER TAMBÉM: |
|
1 Pingback