Até ao momento, nem André Ventura, nem Pedro Pinto, o líder parlamentar do Chega que disse que o país estaria mais na ordem se os polícias disparassem mais a matar, nem nenhum outro dirigente do partido de extrema direita, fez qualquer comentário sobre a notícia que hoje tem direito a fazer a capa do Correio da Manhã.
Segundo o jornal que promoveu André Ventura um agente da PSP é suspeito de ser o autor do ataque a tiro a um autocarro da Carris Metropolitana, carreira 2796 Campo Grande-Vialonga, via Infantado, em Loures, pelas 20h30 de domingo passado. Na origem da situação esteve um banal diferendo de trânsito.
O jornal avança que o automóvel do PSP se atravessou à frente do autocarro na rua Cidade Rio de Janeiro, a poucos metros do tribunal de Loures, e o agente saiu do interior do carro e disparou cinco vezes, com os tiros a atingiram as janelas da viatura, que transportava vários passageiros, e provocaram ferimentos num jovem de 16 anos, que foi atingido por estilhaços de vidro num olho. O ferido foi levado para o hospital de Santa Maria, em Lisboa. onde está ainda hoje à espera de cirurgia.
O motorista da Carris Metropolitana com receio, acelerou e só parou um quilómetro depois, à porta da esquadra da PSP de Loures, já o condutor armado desapareceu na altura, mas rapidamente a PSP percebeu que o atirador era um dos seus operacionais. O agente, um polícia que presta serviço no Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, foi detido pouco depois, suspenso, a arma apreendida, sendo depois entregue à Polícia Judiciária que investiga o caso. Poderá ser indiciado por tentativa de homicídio e atentado contra a segurança de transporte rodoviário.
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