André Ventura queria discutir o futuro da direita na Europa com Viktor Orbán em junho, e a reunião estava prevista se realizar na Hungria a convite do líder nacionalista e ultraconservador, cuja política anti-imigrantes foi condenada por diversas vezes pela justiça europeia, mas por enquanto a única reunião que o líder do Chega teve foi com Ministra da Justiça, Judit Varga.
O Primeiro Ministro da Hungria tem estado envolvido em polémica depois do discurso realizado a 23 de julho onde rejeitou uma sociedade “multiétnica”:
Não queremos ser mestiços ao misturarmo-nos com não-europeus.
Os presidentes dos principais grupos políticos do Parlamento Europeu “condenaram veementemente as declarações abertamente racistas” do primeiro-ministro húngaro e exortaram “a Comissão e o Conselho – em representação dos Estados-Membros – a condenarem urgentemente as declarações, em termos veementes”.
A Comissão Europeia não reagiu até agora publicamente mas a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu hoje que a “discriminação racial” é contra os valores da União Europeia:
Todos os Estados-membros da UE, incluindo a Hungria, subscreveram valores comuns não negociáveis.
Discriminar com base na raça é atropelar esses valores.
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