Pedro Pinto, candidato do Chega à Câmara Municipal de Beja, revelou que as Listas do Chega à Assembleia de Beja e à União das Freguesias de Beja foram inviabilizadas por não cumprirem a lei da paridade (Passou a exigir a representação mínima de 40% cada um dos sexos – numa das lista faltava uma mulher).
O secretário da Direção do Chega, que foi alvo de acusações de assédio sexual por parte de ex-militante do partido, diz que “dentro de alguns tribunais e alguns funcionários, funciona o partidarismo”.
Lamentavelmente e depois de vários recursos, inclusive para o Tribunal Constitucional, as listas do CHEGA à Assembleia Municipal de Beja e às Uniões de Freguesias da cidade, foram inviabilizadas, por alegadamente não cumprirem a lei da paridade. Respeitamos a decisão, mas não concordamos!
A história poderia ser contada ao pormenor, mas basta dizer que foi o reflexo de um país à deriva. Dentro de alguns tribunais e alguns funcionários, funciona o partidarismo, a má vontade sobre quem não é da sua cor, porque às questões levantadas, a resposta era sempre não sei. Este é um país que funciona atabalhoado, que a lei e as listas em tribunais a norte e de outros partidos são aceites e a sul complicam a vida e acabam por rejeitar! Não pode haver duas leis nem dois critérios!
Apregoam a democracia, cravos ao peito, 25 de Abril sempre, mas depois, são os primeiros a complicar, tentar vetar e não deixar que a democracia funcione.
Não percebem de que massa é feita o CHEGA, estes homens e mulheres que estavam nas listas à Assembleia e às juntas, vão estar ainda mais fortes, ainda mais revoltados com um sistema nauseabundo e que tresanda a corrupção e a jogos de poder.
Daqui enviamos também a nossa solidariedade ao Movimento Independente “Por São Matias com Todos”, porque também eles foram impedidos de concorrer a estas eleições.
Francisco Sá Carneiro dizia “A política sem risco é uma chatice e sem ética uma vergonha!”. Os outros partidos políticos concorrentes deviam aprender com esta frase, pois em vez de ficarem contentes e em silêncio, deviam era ficar tristes, porque Beja está muito longe da democracia.
Cá estaremos na luta pela Câmara Municipal de Beja, sabemos que seremos uma pedra no sapato, por ser diferentes e por querer realmente reerguer Beja. Perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra, resistiremos sempre!
PEDRO PINTO
(Candidato do Partido CHEGA À Câmara Municipal de Beja)
Comentou ainda na mesma mensagem:
a questão é que houve diversas coisas para que o processo se tenha tornado dúbio, para já 40% de 18 são 7,2 e nós tínhamos sete, depois era a desculpa que tinha de haver paridade nos efectivos e suplentes… E por aí fora… Muita coisa que tornou o processo muito dúbio. Mas cá estamos!
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