Quem diria, André Ventura até podia ter participado na manifestação antifascista que se realizou no passado sábado se não tivesse mudado radicalmente de opinião sobre os imigrantes e refugiados que chegam a Portugal, uns para melhorarem a sua vida e das suas famílias, outros para fugirem da guerra.
O líder do Chega, que agora quer colocar quotas na imigração, em 2015 como colonista do Correio da Manhã, escreveu que Portugal não deve “esquecer o seu passado recente de emigração e devem acolher o maior número possível de migrantes” pois parecia-lhe evidente que “não podemos simplesmente fechar os olhos e virar a cara ao drama humano que representam estes fluxos migratórios desesperados”. André Ventura mostrava-se também preocupado com o Racismo na Europa e com as lamentáveis manifestações de Xenofobia:
Com a chegada de milhares de refugiados, alguns países Europeus têm enfrentado lamentáveis manifestações de xenofobia que têm, em alguns casos, resultado em violentos confrontos
No entanto já alertava para o problema do terrorismo e para a possibilidade de num futuro próximo termos que correr atrás do prejuízo, “com o coração e as principais artérias da Europa repletos de guerrilheiros da Jihad”, mas a verdade é que quase 9 anos depois as provisões alarmistas do líder da extrema direita ainda não se concretizaram, pois os guerrilheiros não provocaram “um imenso mar de morte” em Portugal.
Pode ler a crónica completa aqui (Correio da Manhã)
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