Nuno Afonso, membro da Direção Nacional do Chega e principal rosto da oposição interna, diz que o Conselho Nacional do partido marcado para este fim-de-semana para aprovar com maioria quase absoluta uma moção de confiança a André Ventura é uma “palhaçada”.
O militante Nº 2 do partido de extrema-direita afirma em entrevista ao Expresso que André Ventura “está a portar-se como um menino que, quando o contrariam chama os amiguinhos para o defenderem”.
O vereador na Câmara Municipal de Sintra afirma ainda que num partido democrático “a Comissão de Ética já tinha sido extinta, mas aqui é um braço armado do presidente”. Nuno Afonso esclareceu a imprensa que não vai marcar presença no 11º Conselho Nacional pois não perde tempo com “palhaçadas e brincadeiras de meninos que alteram as regras conforme lhes convém”.
No inicio, e apesar de larga maioria de conselheiros nacionais terem sido escolhidos por André Ventura, e uma parte da conselheiros da oposição ter sido expulsa ou suspensa, só os conselheiros podiam votar a moção de confiança, mas depois de André Ventura ter apelado aos militantes e simpatizantes para se registarem no Conselho Nacional, apelo que também foi feito pelos seus braços direitos e esquerdos, depois disso propôs à Mesa Nacional que a votação fosse aberta a todos os militantes, o que foi obviamente aceite.
Um dos poucos fundadores do Chega que “ainda” não foi expulso nem suspenso afirma na mesma entrevista que o líder do Chega “é um narcisista que não respeita nada nem ninguém”… “ao ponto de dizer que está numa missão de Deus”.
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