Inês da Graça Louro, única vereadora do Chega na Câmara de Azambuja, exigiu na reunião do executivo de 9 de Novembro ser ressarcida por ter faltado ao seu trabalho, como defensora oficiosa no âmbito de um processo no Tribunal da Comarca de Lisboa. A advogada apresentou o Protesto e exigiu também que a indeminização se devia estender à pessoa que devia estar a defender, vincando que a situação traz graves prejuízos à sua atividade profissional:
Encontro-me nesta sessão ordinária de executivo camarário de Azambuja sob protesto devido ao regimento que foi aprovado na última sessão municipal que me impede de exercer a minha atividade profissional.
Neste momento, deveria estar a ser defensora oficiosa no âmbito do processo 4993/13.0tdlsb do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Esta situação traz graves prejuízos quer à minha atividade profissional, quer à pessoa da qual sou defensora, e tais prejuízos deverão ser indemnizados.
A realização das reuniões quinzenais às terças-feiras pelas 09h30 foi aprovado na sessão anterior, por maioria com os votos do PS e CDU, apesar da contestação da ex-socialista Inês Louro e do vereador do PSD, Rui Corça.
O presidente da Câmara Municipal, o socialista Silvino Lúcio, respondeu que a câmara está a cumprir com o regimento de funcionamento das reuniões que foi aprovado:
Se são indemnizados, pela senhora, pelo representante legal do defensor, com quem a senhora defende, a Câmara está a cumprir o regimento, que foi aprovado, a senhora vereadora tem sempre a possibilidade de se fazer substituir, vai ter que estar num conjunto de reuniões sob protesto, até esse processo durar, a senhora faz o que entender.
Protesto foi apresentado no inicio da sessão, conforme vídeo em baixo.
PODE QUERER VER TAMBÉM: |
|
Leave a Reply