Tendo em conta os resultados pelo circulo da emigração nas últimas eleições legislativas é uma surpresa, ou talvez não, verificar que ainda hoje os portugueses são vítimas de discriminação em países para onde emigraram, apesar de nesta fase terem uma concorrência muito forte por parte de imigrantes de outros países considerados como alvos bem mais fáceis.
Frédéric Augis, presidente da Área Metropolitana de Tours, da região Val de Loire, em França, foi condenado esta semana por chamar, durante uma reunião da Câmara, “Português sujo” (“sale portugais”) ao vice-presidente do mesmo organismo, o lusodescendente Cédric de Oliveira.
Segundo o site luxemburguês Contacto o tribunal condenou o político francês a uma multa de 12 mil euros e a um ano de pena suspensa de inelegibilidade devido ao insulto condenável não só “a uma pessoa que exerce autoridade pública”, mas também “uma injúria pública com base na raça, etnia, nação ou religião”.
A mesma fonte avança com as declarações de Cédric de Oliveira, autarca de Fondettes, filho de pais portugueses, feitas depois da condenação ser conhecida:
Não pode haver complacência com o racismo ou qualquer outra forma de discriminação. Tais comentários não têm cabimento em lado nenhum, muito menos na sede de uma autarquia que é suposto ser precisamente o local onde se exprimem os valores republicanos.
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