Pedro Nuno Santos reagiu às propostas megalómanas de André Ventura e afirmou que metade das propostas do Chega são impossíveis de concretizar e “a outra metade é impossível aceitar”, acusando o partido de mentir aos portugueses e que o Congresso do Chega “é o congresso da mentira”:
O Chega apresenta-se perante os portugueses com a mentira, com a manipulação, com o único objetivo de seduzir aqueles que estão descontentes, aqueles que estão zangados. Mas a pergunta que nós temos de colocar e todos têm de colocar é se têm soluções.
Não, o Chega não tem soluções para os problemas do país. Grita, fala alto, mas não tem solução para nenhum problema nacional.
O líder do PS diz que 50% das propostas que o Chega faz são impossíveis de realizar e dá como exemplo a medida para que nenhuma pensão tenha valor inferior ao salário mínimo nacional.
O líder do Chega não foi capaz de explicar como é que financia mais sete mil, oito mil milhões de euros por ano e não conseguiu ser convincente porque não é possível. Rebentava com o Orçamento do Estado e rebentava com o sistema público de pensões.
Pedro Nuno Santos acusa o Chega de desrespeitar “quem trabalhou uma vida inteira” e salientou que “o PS continuará a aumentar rendimentos, mas fará isso com sentido de responsabilidade”, pois “nenhum reformado quer conviver com propostas irresponsáveis que podem pôr em causa o sistema público de pensões”.
A outra metade das propostas feitas pelo Chega são “é impossível de aceitar” para o candidato socialista a Primeiro Ministro:
Aquilo que eles fazem todos os dias e que fizeram este fim de semana é desvalorizar o combate à discriminação que continua a existir entre homens e mulheres em Portugal, a desvalorização do combate à violência doméstica que continua a existir em Portugal.
Na realidade, o Chega não respeita as mulheres em Portugal, não respeita as nossas avós, as nossas mães, não respeita as mulheres portuguesas.
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