O Chega tem como lema de campanha a luta contra a corrupção, mas a verdade é que tem vários aliados europeus que estão a ser alvo de processos de corrupção. No evento realizado pelo Vox em Espanha, André Ventura acusou os governos socialistas de corrupção, e o presidente Argentino, Javier Melei, atacou o primeiro ministro espanhol ao afirmar que a sua mulher é corrupta devido a uma queixa de uma organização conotada com a extrema-direita baseada em alegações e artigos publicados em páginas na Internet e meios de comunicação digitais.
Mas enquanto a esposa de Pedro Sánchez aguarda que o processo avance, ou seja arquivado, há neste momento dirigentes de partidos europeus aliados do Chega alvos de processos por corrupção:
- Marine Le Pen e 26 membros da União Nacional (RN, na sigla em francês) serão julgados em setembro por suspeita de desvio de fundos
A líder da extrema-direita francesa e outro membro do partido terão desviado envelopes, entre 2004 e 2016, com 21 mil euros por mês, provenientes da UE, para pagar a assistentes parlamentares. - O cabeça-de-lista da Alternativa para a Alemanha (AfD), que se afastou esta semana da candidatura na sequência da polémica que causou ao afirmar que os membros do grupo paramilitar nazi SS não são “automaticamente criminosos”, está a ser investigado pelo recebimento de pagamentos suspeitos vindos da Rússia e da China.
- Heinz-Christian Strache, ex-líder do FPÖ, o Partido da Liberdade austríaco, de extrema-direita, e ex-vice-chanceler em coligação com os conservadores do Novo Partido Popular, foi condenado esta semana a 15 meses de pena suspensa por corrupção.
- O Ministro da Justiça da Estónia, Kalle Laanet, membro do governo do Partido Popular Conservador da Estônia, demitiu-se no sábado passado devido a uma acusação de corrupção.
- O vice-governador da região italiana da Sicília, Luca Sammartino, do partido de direita Liga, do vice-premiê Matteo Salvini, foi suspenso de cargos públicos por um ano devido a uma suspeita de corrupção.
PODE QUERER VER TAMBÉM: |
|
J
O Chega diz que combate o amiguismo e o compadrio mas na distrital do porto há uma adjunta da comissão politica distrital que foi eleita que é ao mesmo tempo conselheira nacional eleita coisa que é proibida pelos estatutos que a obrigam a abdicar de um dos cargos. Já denunciei varias vezes ao Conselho Jurisdicional Nacional a situação e mesmo assim deixaram a senhora participar no conselho nacional de 26 de julho e continuam sem lhe abrir um processo disciplinar