António Marujo, jornalista especializado em informação religiosa, vencedor por duas vezes do Prémio Europeu de Jornalismo Religioso na Imprensa Não-Confessional, instituído pela Conferência das Igrejas Europeias, não poupa André Ventura e diz que “Não entendo como os responsáveis da Igreja se podem calar perante o discurso profundamente antievangélico do Chega e a Instrumentalização que ele faz da instituição” e que o “Chega defende, em muitas coisas, o oposto do Evangelho e da tradição cristã (e judaico-cristã)”.
O Diretor do Sete Margens, jornal digital que divulga informação sobre o fenómeno religioso, no sentido mais amplo do termo, diz que não sabe como é que o líder do Chega, que se afirma católico, vai à missa e comunga: “creio que há uma total contradição entre comungar e gritar disparates como aqueles que ele e o seu partido tantas vezes gritam”.
Num artigo de opinião no Jornal O Público com o título “O fascismo anticristão do Chega, a Igreja e os jornalistas”, António Marujo diz que “a irresponsabilidade criminosa que é considerarmos como normal aquele discurso de ódio, só porque foi eleito” e que a “gritaria que apenas busca o protagonismo deve ser reduzida à sua insignificância”.
O autor de dezenas de livros de temática religiosa não tem dúvidas de que “se o Chega fosse poder, não haveria lugar para a divergência democrática, para a busca de consensos e o respeito pela dignidade humana”.
Para ler este artigo aqui (Jornal O Público).
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