Camilo Mortágua faleceu hoje, 1 de novembro de 2024, foi um antifascista português que lutou contra a ditadura do Estado Novo, tendo militado na Liga de Unidade e Acção Revolucionária (LUAR). Pai das dirigentes do Bloco de Esquerda, Mariana e Joana Mortágua, foi condecorado em junho de 2005 com o grau de Grande Oficial da Ordem da Liberdade da República Portuguesa.
O líder do Chega não perdeu tempo para acusar Camilo Mortágua de terrorismo, mas não ficou sem resposta de Joana Mortágua, que não escondeu a admiração pelo seu pai, agora ainda maior, pois mesmo depois de morto ainda conseguir ter o poder de assustar fascistas.
André Ventura escreveu nas suas páginas:
Camilo Mortágua, que faleceu hoje, era um terrorista. O CHEGA não alinhará, por isso, na sua beatificação pública ou no branqueamento dos seus atos. Isto nada tem a ver com a dor dos familiares – que respeito- mas com a memória que não podemos perder. Em nome da verdade!
Joana Mortágua não deixou André Ventura sem resposta:
Admiro o meu pai por toda a sua história. Saído da pobreza, quis a liberdade sempre ao lado dos pobres. Uma coragem infinita. Admiro-o ainda mais por mesmo depois de morto ter o poder de assustar fascistas. Que medalha para um antifascista já tão condecorado.
Admiro o meu pai por toda a sua história. Saído da pobreza, quis a liberdade sempre ao lado dos pobres. Uma coragem infinita. Admiro-o ainda mais por mesmo depois de morto ter o poder de assustar fascistas. Que medalha para um antifascista já tão condecorado. pic.twitter.com/ShxLeTWka2
— Joana Mortágua 🏳️🌈🏳️⚧️ (@JoanaMortagua) November 1, 2024
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