Clóvis Abreu, absolvido pelos tribunais superiores do homicídio do agente da PSP Fábio Guerra, avançou com uma queixa-crime no Ministério Público contra André Ventura por difamação agravada e discriminação.
A defesa de Clóvis Abreu acusa o líder do Chega de ter um discurso “mentiroso, xenófobo, discriminatório, terceiro-mundista e inaceitável num Estado de Direito Democrático”, com juízos “ofensivos” para toda a comunidade cigana.
André Ventura, que costuma fazer julgamentos populares nas redes sociais, muito antes dos processos chegarem aos tribunais, com base em notícias, por vezes falsas, publicou no dia 24 de março de 2022, um print de página da extrema-direita que publica notícias de crimes com suspeitos de minorias étnicas, e escreve sobre Clóvis Abreu:
Espero que seja rapidamente encontrado e apodreça na prisão! É o que merece…no mínimo!
O tribunal de primeira instância concluiu que Clóvis Abreu tinha participado no homicídio, no entanto os juízes que reapreciaram o caso no Tribunal da Relação de Lisboa decidiram em Abril passado que não existiam provas de que tivesse pontapeado o polícia na cabeça, mantendo-o, no entanto, condenado a seis anos de prisão por ter agredido violentamente outro agente da PSP presente no local e também outro cliente da discoteca. O que motivou uma reação de Ventura no TikTok, criticando:
A absolvição de um cigano, Clóvis, que depois de assassinar um polícia à pancada em Lisboa ainda fugiu
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