Fernando Rosas, fundador do Bloco de Esquerda que tem um processo de difamação agravada a decorrer contra André Ventura e o Chega, por estes o terem acusado de ter torturado homens e sequestrou mulheres em 1976, participou no comício em Almada, onde apelou ao voto no BE para ficar em terceiro lugar nas eleições de domingo:
É isso que determinará se se consegue barrar eficazmente o caminho do partido da extrema-direita xenófoba, racista e antidemocrática que é o Chega e a resposta está no terceiro lugar para o BE.
O historiador fez uma pergunta e deu a resposta:
Afinal o que é política e ideologicamente esse Chega que se esconde sobre a verborreia oca, inconsequente e histriónica do seu bufão em chefe?
A essência menos visível do seu ideário é para levar muito a sério. Repousa nas velhas conceções dos setores mais reacionários e conservadores da direita nos últimos tempos desenterrados da sua falência histórica.
O Chega é o porta-voz da regressão civilizacional e da barbárie
Fernando Rosas não poupa a estratégia do partido de extrema-direita:
Cavalgando o desencanto, o descontentamento e o medo dos proscritos pela violência neoliberal tem de acobertar-se na mentira, na manipulação e na exploração sem escrúpulos da demagogia.
O Chega grita contra a corrupção, mas o seu chefe pertenceu a um escritório de advogados especializados na fuga ao fisco.
É uma indignidade permitir que esses valores possam de alguma forma contribuir para qualquer modalidade de maioria parlamentar como pretendem o PSD e uma direita em processo de normalização e aproximação da extrema-direita cada vez mais clara a cada dia que passa no processo eleitoral.
Além de Fernando Rosas, o comício teve também intervenções de Catarina Martins, Joana Mortágua e Diana Santos e momentos musicais de Pedro Castro e João Filipe.
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