À falta de símbolos do campo conservador no século 20, a extrema-direita brasileira reivindica Martin Luther King como sendo um dos seus. Era pastor, filho de um reverendo, mas foi Nobel da Paz por combater o racismo nos Estados Unidos através da resistência não violenta, e foi assassinado em 1968 por um criminoso estadunidense, que já tinha sido condenado por racismo.
Marcus Santos, dirigente da distrital do Chega Porto, diz que se seguisse “o politicamente correcto imposto por grande parte da comunicação social militante” certamente seria “mais um preto retardado de esquerda”, no entanto prefere seguir o exemplo de Eduardo Bolsonaro, filho de Bolsonaro, para exaltar a figura de Luther King e dizer que ele era um conservador, até porque se assume “Fascista” em Portugal e “fascista” no Brasil.
O brasilo-estadounidense-português publicou na sua página uma foto de Martin Luther King com a frase “Quem aceita o mal sem protestar, coopera com ele” e escreveu:
Se a minha preocupação fosse agradar a extrema esquerda, e seguir o politicamente correcto imposto por grande parte da comunicação social militante, certamente eu seria mais um preto retardado de esquerda.
Agradeço ao meu pai e a minha mãe os princípios e a coragem que me incutiram.
“Fascista” em Portugal, “fascista” no Brasil.
Traidor dos meus valores NUNCA!
PODE QUERER VER TAMBÉM: |
|
Leave a Reply